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Produção de soja em Alagoas chega a 800 toneladas e supera expectativas


No total, foram plantados 400 hectares de soja nos municípios de Junqueiro, Teotônio Vilela, Campo Alegre e Porto Calvo (Fotos: Petrônio Viana)
A força do trabalhador rural alagoano foi ressaltada nesta sexta-feira (13) pelo secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, como fator decisivo para a superação dos efeitos da crise econômica no Estado. As declarações foram feitas durante o Dia de Campo para colheita de milho e soja na Fazenda Santa Alice, no município de Junqueiro, com as presenças do governador Renan Filho, do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, prefeitos, vereadores e empresários da região.
O evento marcou a última colheita de soja na safra 2015 no Estado. No total, foram plantados 400 hectares de soja nos municípios de Junqueiro, Teotônio Vilela, Campo Alegre e Porto Calvo. A produção, de acordo com dados da Seagri, chegou a 800 toneladas, superando as expectativas do órgão. “O plantio de soja este ano foi experimental e esse resultado nos surpreendeu bastante. Conseguimos negociar essa soja com países da Europa, mostrando a qualidade do que é produzido aqui. Isso nos deixa realmente animados para a safra de 2016, quando queremos, pelo menos, duplicar a área plantada e o volume produzido”, disse o secretário.
“O setor agropecuário de Alagoas tem todas as condições de servir como alavanca do Estado na superação da crise. A força do nosso homem do campo não tem paralelo. Temos certeza de que vamos superar os efeitos da crise a partir do desenvolvimento da nossa agricultura, da nossa pecuária e do nosso potencial para a pesca e aquicultura”, observou Vasconcelos.
Na Fazenda Santa Alice, que pertence à Usina Seresta e foi arrendada pelo Grupo Santana, foram plantados 180 hectares de soja e outros 180 hectares de milho. Ao lado do secretário Álvaro Vasconcelos, e do proprietário do Grupo Santana, Ivanilson Araújo, o governador Renan Filho chegou a pilotar uma colheitadeira de milho e ressaltou a importância da cultura para a economia do Estado.
“O Estado de Alagoas é um grande importador de milho do Brasil inteiro, de Sergipe, Mato Grosso. E nós temos que perseverar no sentido de produzir o milho aqui mesmo. Nós já fomos um grande produtor. Essa produção caiu demais ao longo dos anos. Mas, mais que dobrar a produção este ano, nós vamos crescer ano a ano para que o Estado volte a ser autossuficiente na produção de milho, volte a alimentar seus rebanhos, volte a alimentar a indústria da produção de alimentos e, de certa forma, volte a preparar o Estado para o futuro”, disse Renan Filho.
De acordo com o governador e o secretário da Agricultura, a expectativa do Governo é fazer com que o Estado alcance a autossuficiência na produção de milho até 2018, a partir do trabalho desenvolvido pelo Programa de Incentivo à Produção de Grãos.
“Produzimos 25 mil toneladas de milho em 2014 e, este ano, devemos chegar a 60 mil toneladas. Alagoas consome hoje cerca de 550 mil toneladas do grão por ano. Estamos mostrando ao produtor rural, principalmente aos produtores de cana afetados pela crise no setor sucroenergético, que há mercado para o milho, e essa conscientização tem mostrado resultados”, disse o secretário.
O Dia de Campo promovido pela Seagri e pelo Grupo Santana contou ainda com as presenças dos prefeitos Fernando Pereira, de Junqueiro, Peu Pereira, de Teotônio Vilela, e Pauline Pereira, de Campo Alegre, do ex-deputado estadual Joãozinho Pereira, do deputado federal Pedro Vilela, do superintendente do Ministério da Agricultura em Alagoas, Alay Correia, do superintendente da Conab, Elizeu Rêgo, do vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza, do presidente da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), Marcelo Lima, e do presidente do Fórum de Secretários de Agricultura de Alagoas (Fasa), Leonardo Monteiro.
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