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Política Macroeconômica
Com o advento do Plano Real (1994), o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso tornou-se o melhor gestor público à frente do Palácio do Planalto. “Basta tão-somente observar o que os leitores de VEJA (2450) disseram sobre suas gestões.” Faz bem ao coração e ao intelecto ler FHC, culto, direto. Você sente não estar sendo enganada por termos sem nexo, vindos de mentes pequenas (Ivete Hess Marins de Souza/ Curitiba/PR)”. “FHC, mais uma vez brilhante em entrevista a VEJA”. Sinto que perdemos o trem do desenvolvimento por não termos tido outros FHCs no comando desde então. ( Abdo Farret Neto (Natal/RN)”
Pois bem, a desastrosa política macroeconômica de Dilma Rousseff leva à Nação a era das incertezas. O desemprego acentuado leva a crer que o PIB de 2015 ficará na casa de 0,003%. E, com isso, desestimula o empresariado nativo/estrangeiro a não investirem no país. E, consequentemente, não haverá geração de emprego/ renda. Vive-se a recessão econômica provocada pela ausência de política macroeconômica expansiva. E, o pior, a corrupção no governo federal contamina estados e municípios.
A economia moderna, ou globalizada, exige dos gestores públicos ações voltadas a dinamizar os três setores da economia: primário/ secundário/ terciário a fim de criar o desenvolvimento sustentável às novas e futuras gerações. Desse modo, o estado tem o papel de propiciar iniciativas ao setor privado. E não o quadro atual onde a carga tributária sufoca o empresariado como um todo.
A bem da verdade, a macroeconomia se preocupa com o comportamento dos agregados econômicos, isto é, renda nacional, inflação, crescimento e desenvolvimento econômico. Os programas Bolsa Família/ Minha Casa Minha Vida não devem ser tratados com prioridade. Muito pelo contrário, a Dilma instituiu as “pedaladas fiscais”, ou seja, para encobrir gastos e tentar convencer que o governo cumpria metas fiscais. Segundo o economista Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda, “ Foi uma ação inútil, pois a transparência das contas públicas construída em períodos anteriores, permitiu que se detectasse a irresponsabilidade”.
As metas de política macroeconômica, por sua vez, entendem que deve haver alto nível de emprego; estabilidade de preços; distribuição de renda socialmente justa; e, por último, o crescimento econômico. Primeiro, no governo de Dilma os preços estão subindo todo o dia. A inflação de dois dígitos diminui o poder de aquisição da população. Depois, o desemprego atinge em breve a casa de 10%. A distribuição de renda via Bolsa Família não atingiu a meta fiscal. Muito pelo contrário, foi criado visando à reeleição da mandatária que sofre uma rejeição que, por certo, contaminará a pretensão de Lula a se candidatar novamente em 2018.
Falando de Luiz Inácio Lula da Silva, deve-se levar em conta o que era e, hoje, o milionário que enriqueceu ilicitamente. Segundo VEJA de 4 de novembro de 2015, ”Os negócios da família Lula envolvendo poder e muito dinheiro começaram no governo do ex-presidente, se aceleraram após ele deixar o Palácio do Planalto e agora, se transformaram em caso de polícia.”
Por outro lado, vive-se uma crise política nunca vista em toda história da República. E, com isso, as medidas que necessitam ser votadas no Congresso Nacional pairam entre o céu e a terra. Isto é, depende da boa vontade do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que, por sua vez, está sendo acusado pela procuradoria-geral da República de improbidade administrativa.
No campo macroeconômico, o governo federal pode usar instrumentos que atenuam a crise que se vivencia no Brasil. Por exemplo, a política fiscal que arrecada tributos e controla os gastos do governo. Nesse caso, a carga tributária atual não suporta mais a recriação da famigerada CPMF. Ademais, os 39 ministérios emperram máquina estatal.
A política monetária, por sua vez, o governo controla a quantidade de moeda, de crédito e das taxas de juros. Contudo, com o gastos com o Bolsa Família/Minha Casa Minha Vida a política macroeconômica da Dilma segue o emocional e não o racional. E, nesse caso, dá-se o descontrole nos gastos governamentais. É preciso diminuir o número dos ministérios, cargos comissionados e controlar o uso de combustível da frota do Executivo.
Por último, a recessão econômica tende a aumentar no ano que se avizinha. Primeiro, as eleições municipais representam aumento nos gastos públicos. Depois, os políticos não usam o dinheiro privado, e, sim, o do petrolão. Daí, então, a Operação Lava-Jato através do juiz Sérgio Moro, tem que prender os corruptos a fim de evitar o pior na área pública. Afinal, a responsabilidade dessas crises vivenciadas é a classe política. Viva a Polícia Federal !!!
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