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Oficinas produtivas vão auxiliar na reinserção social de dependentes químicos
Restabelecer os vínculos pessoais, familiares e sociais dos dependentes químicos é uma das principais atribuições das comunidades acolhedoras. O trabalho é fundamental porque muitas vezes, em consequência do consumo compulsivo de drogas, só restam ao dependente os vínculos com outros dependentes, e mesmo assim, bastante frágeis, ligados apenas ao cenário de uso das drogas.
Visando fortalecer ainda mais esse processo de restabelecimento de vínculos e reinserção social, a Secretaria de Estado de Prevenção à Violência iniciará, nesta quarta-feira (14), um ciclo de oficinas produtivas, com aulas de qualificação profissional, voltado para os dependentes químicos acolhidos através do Programa Rede Acolhe.
Serão ministradas aulas de panificação, sorveteria, marcenaria, corte e costura, culinária, entre outras disciplinas que vão proporcionar aos acolhidos uma recolocação no mercado de trabalho.
O titular da Seprev, Jardel Aderico, que realizou visitas em uma comunidade acolhedora para conhecer a estrutura onde serão ministradas as aulas de panificação, destacou que reinserção social não é uma ação pontual, ela envolve diversos fatores. “É muito mais do que oferecer ao dependente em recuperação um emprego ou qualificação profissional. Reinserção social somos nós – governo, sociedade civil, iniciativa privada e cidadãos comuns –, permitindo ao dependente que ele tenha apoio nessa chance que precisa para recomeçar longe das drogas”, esclarece.
Ressocializar é reintegrar o acolhido à sociedade para que este se sinta pertencente a um grupo, no qual possa ser útil e produtivo, possibilitando a produção do exercício da cidadania. “A população deve conscientizar-se que teve envolvimento com drogas não pode ser excluída, discriminado do meio em que vive, pois é um indivíduo que necessita de ajuda e colaboração, não se podendo ignorar as causas e as consequências que o levam à exclusão social”, lembrou o secretário Jardel Aderico.
A Rede Acolhe é coordenada pela Seprev e conta com dois Centros de Acolhimento e 33 comunidades acolhedoras em todo o estado, além das ações realizadas pelos Anjos da Paz.
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