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Agricultores conhecem experimentos com mandioca em Dia de Campo
Cerca de 100 agricultores do Agreste alagoano conheceram os resultados dos experimentos relacionados à cultura da mandioca desenvolvidos através de uma parceria entre Empresa de Extensão Rural de Alagoas (Emater), Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola (Embrapa), Secretaria de Agricultura de Arapiraca e Sebrae Alagoas, na cidade de Arapiraca.
No Dia de campo, realizado na sede do Comercial Arapiraquense de Produtos Agropecuários (Capa), os participantes puderam conhecer os quatro experimentos realizados pela parceria: sistema de plantio semimecanizado; controle de ervas daninhas na mandiocultura; mandioca na alimentação animal; amostragem de genótipos de mandioca de casca branca para a indústria.
“Nossa região vem se destacando pelo cultivo de mandioca como fonte de renda para as famílias e os estudos vem modificando para melhor o dia a dia dos agricultores. Quando o produtor utiliza da tecnologia para produzir mais dentro de uma mesma área, isso vai estimulá-lo a continuar no campo e é esse o papel da Emater, dar condições e cada vez mais possibilidades de o agricultor ter um bem-estar no campo”, declara o técnico extensionista da Emater Alagoas, Manoel Henrique.
E as melhorias já podem ser aplicadas na prática. O agricultor José Ferreira, dono de uma pequena propriedade no município de Olho D’água Grande, descobriu durante o Dia de Campo que além do cultivo de mandioca para consumo próprio, ele pode utilizar o restante da raiz para alimentar o gado que cria em sua terra.
“Não sabia que podia usar a maniva e outras propriedades da mandioca para o gado, antes arrancava a mandioca, fazia a farinha e jogava o resto. Acho que vou economizar um dinheiro na ração, né?”, brincou o produtor.
Além da amostragem prática dos experimentos, o Dia de Campo contou ainda com palestras dos pesquisadores da Embrapa, Antônio Santiago e Sergio Procópio, sobre os diferentes genótipos de mandioca e sobre a utilização de produtos químicos para a diminuição de ervas daninhas no plantio de mandioca e, com isso consequentemente um aumento na produção, respectivamente.
Os experimentos foram financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) e pela própria Embrapa.
Atividades
Divididos em quatro estações experimentais, os resultados de um ano de pesquisa foram expostos aos participantes. Na primeira estação, o sistema de plantio semimecanizado em canteiro e em sulcos foi abordado, assim como o espaçamento entre plantas.
Já na segunda estação, foram apresentados seis diferentes genótipos de mandioca de casca branca para a indústria. Segundo o pesquisador do Embrapa, Antônio Santiago, esses materiais são diferenciados por descascarem mais facilmente e não deixando impurezas na farinha ou fécula de mandioca, sendo assim mais interessantes para a indústria.
Na terceira estação, os agricultores conheceram a utilização da mandiocultura para alimentação animal, onde se usa todas as partes do pé de mandioca, como as manivas e os caules. Na estação de número quatro, foram comparados os experimentos com herbicidas e produtos químicos em ervas daninhas, como forma de aumentar em até 90% a produtividade do plantio, já que essas ervas daninhas impedem o crescimento pleno do pé de mandioca.
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