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Ciência e Tecnologia potencializa serviços de transparência e padronização no Estado


Modernização dos equipamentos e criação de softwares têm sido uma das marcas da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e da Inovação na gestão de Pablo Viana; na sequência, Museu da Ciência e Tecnologia será criado para integração aos polos tecnológicos no Estado
Para garantir que Alagoas mantenha independência tecnológica diante dos avanços que ocorrem no mundo inteiro, o Governo do Estado criou a Secretaria da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti). Um órgão que observa a demanda por novas tecnologias, buscando meios para evitar a importação de programas.
Com a modernização dos equipamentos e a criação de softwares, a Secti pode oferecer melhores serviços ao cidadão. Atualmente, a principal atuação da secretaria é estabelecer a interlocução entre a ciência tecnológica e a população, garantindo estratégias de modernização e, ao mesmo tempo, buscando dentro dos centros educacionais, seja público ou privado, o conhecimento necessário para levar ao alcance da sociedade.
A integração entre o Instituto de Tecnologia em Informática (Itec-AL), a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeal) e o Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Inmeq-AL) é uma das premissas da atual gestão Secti. Vinculados à secretaria, esses órgãos promovem, cotidianamente, o planejamento de atualização dos serviços públicos em Alagoas.
Há seis meses no comando da pasta, Pablo Viana, secretário estadual da Ciência, da Tecnologia e Inovação, explica que “uma ideia nasce, geralmente, dentro das universidades, atravessa as empresas inovadoras e chega até o cidadão”. Nesse processo, é feito um garimpo de conhecimentos cujos fatores de relevância atendem dificuldades internas dos órgãos e autarquias estaduais.
Apoio às pesquisas
De acordo com Viana, a Fapeal é a maior promotora de conciliação entre as universidades e empreendedores, que trabalham com o desenvolvimento de conhecimento tecnológico. Essa articulação fomenta o apoio às pesquisas realizadas dentro do Estado, mantendo um ritmo de avanço compatível com o século 21, sem se tornar dependente de um produto externo.
“Faz parte da seara de inovação e tecnologia atrair investidores que possam fortalecer nossas cadeias produtivas. Por isso, contamos com a Federação das Indústrias e do Sebrae para consolidar a realização dos nossos projetos”, explica o secretário.
Parcerias fortalecem programas de modernização e promovem empreendedorismo local
O Governo de Alagoas procurou estratégias para solucionar as dificuldades apresentadas nos serviços de atendimento ao público. Para isso, a primeira medida deste ano foi buscar resultados por meio de reuniões e planejamento conjunto de todas as ações.
O plano de 100 dias e o projeto de 2015, estabelecidos para a Secti, são projetos geridos em moldes interconectados que evoluem por etapas. Segundo o gestor da Secti, a participação de cada ente e a contribuição de entidades como a Federação das Indústrias e o Sebrae são fundamentais para identificar os potenciais e verificar em que podem contribuir.
“Os órgãos ligados à Secti – Itec, Fapeal e Inmeq – estavam desempenhando suas funções de maneira desordenadas e, por isso, a sociedade não conseguiu enxergar neles seu verdadeiro papel dentro desse sistema. É preciso aproximar esses três órgãos a outros parceiros para que a gente consiga prover ao cidadão alagoano o melhor atendimento”, destacou Viana.
Modernização e atendimento mais ágil
As principais frentes de trabalho desenvolvidas pela Secti têm como norte o Programa Alagoas Digital, idealizado para proporcionar modernidade aos processos públicos. Basicamente o projeto consiste em melhorar o sistema, atualizar os dados dos contribuintes, possibilitar o acesso à informação do que é tramitado no governo aos cidadãos e, principalmente, democratizar o acesso à tecnologia.
Segundo o secretário Pablo Viana, Alagoas conta com alguns procedimentos públicos modernos e que se destacam entre outros estados do país. O software utilizado no Departamento de Trânsito de Alagoas (Detran), por exemplo, está hospedado no Itec e se tornou referência nacional.
Na Junta Comercial de Alagoas (Juceal), os procedimentos para abertura e fechamento de empresas ocorrem de forma mais ágil, assim como outros programas de serviços virtuais, em diferentes secretarias do Estado, e contam com a participação e orientação da Secti para operá-los.
Democratizar o acesso à tecnologia é prioridade para ano de 2015
O secretário Pablo Viana garante que o ano de 2015 será promissor para concretizar o programa Alagoas Digital. O plano de padronização dos sistemas das secretarias, a renovação de contratos de prestação de serviços no Estado, a contratação de ferramentas de inteligência de negócios para facilitar a manipulação do grande volume de dados e proporcionar a proximidade e transparência à população são etapas que estão em andamento.
Para Viana, a Secti está passando por um processo de modernização. “Fortalecemos o sistema de datacenter, onde estão abrigados os servidores da rede estadual, assinamos um novo contrato de conectividade para governo, tornando a velocidade de acesso à internet 16 vezes mais rápido que o anterior. Conseguimos executar o processo de implantação de conexão em mais de 200 pontos no Estado, priorizando os municípios do interior. Tudo isso como forma de democratizar as tecnologias para os alagoanos” ressaltou o secretário.
Parque Tecnológico
A próxima fase do Programa Alagoas Digital abrange o fortalecimento do Parque Tecnológico. Infraestruturas modernas que visam atrair para o mesmo ambiente a tecnologia da informação de empresas tecnológicas capazes de desenvolver soluções compatíveis com as necessidades do Estado. Ao tempo que garanta a independência tecnológica, sem depender de outras regiões do país.
O Parque Tecnológico é composto de três polos: um do Agreste, em Arapiraca, outro do sertão, em Batalha, e em Maceió. A proposta ainda contempla a criação do projeto de um Museu de Ciência e Tecnologia de Alagoas. que reforça os serviços oferecidos no Parque Tecnológico no Estado.
Esses investimentos devem estimular a inovação e o empreendedorismo em tecnologia. A criação de um espaço público onde universidades e empresas possam compartilhar tecnologia, ampliar as possibilidades de competitividade das empresas alagoanas dentro do mercado nacional e internacional e atender ainda uma carência educacional.
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