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Servidores do Ifal entram em greve por tempo indeterminado

15/06/2015
Servidores do Ifal entram em greve por tempo indeterminado
Categoria pede trabalho por 30 horas e a não implantação do ponto eletrônico (Foto:  painelnoticias.com.br)

Categoria pede trabalho por 30 horas e a não implantação do ponto eletrônico (Foto: painelnoticias.com.br)

    Os servidores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) entraram em greve, por tempo indeterminado, a partir desta segunda-feira, 15. A categoria pede o trabalho por 30 horas e luta contra o ponto eletrônico.
Solicita, ainda, a pauta da campanha salarial do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – SINASEFE, que inicia a greve nacional a partir de 13 de julho.
“É um movimento que nasceu da insatisfação com a reitoria em querer cortar o direito dos Técnicos Administrativos em Educação trabalharem sob o regime de 30 horas e tem contagiado os professores que também são alvos da instalação do ponto eletrônico e dos cortes financeiros na instituição”, alega Hugo Brandão, membro do comando de greve.
Ele diz que a categoria é contra o ajuste fiscal do governo, que tem cortado verbas da educação, e pede reajuste salarial. “Mesmo dizendo o lema ser “pátria educadora”, o governo cortou R$ 7 bilhões da educação em janeiro e agora outros R$ 9 bilhões. “E não tem previsão de reajuste salarial para os servidores. Não podemos aceitar que o ensino público e os trabalhadores paguem pela crise”, completou.
Mayara Esteves, representante do comando de greve, explica que a categoria se sente prejudicada com a possibilidade de revogação das 30 horas no IFAL.
“A flexibilização beneficia ao público, pois permite o funcionamento da Instituição durante 12 horas ininterruptas, ampliando o horário de atendimento; à Instituição, pois a produtividade e a qualidade do serviço são muito maiores”, explicou a servidora.
Já o ponto eletrônico, além de gerar gastos, é uma forma de controle desnecessária e que não computa as horas de trabalho que o servidor leva para casa. “Quando um professor ou um técnico falta, os alunos reclamam, há reposição ou desconto salarial pela ausência. O ponto eletrônico representa tratar uma instituição de ensino como uma fábrica”, acredita Mayara.