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Socioeducandos participam de oficina sobre o primeiro emprego
Marceneiro, mecânico, frentista, corretor de imóveis, garçom, operador de caixa. Para muitos são apenas profissões comuns, mas para jovens que estão cumprindo medidas socioeducativas, estas são carreiras que representam a esperança em um futuro melhor.
Como meio para que os adolescentes possam alcançar ocupações como essas, a Superintendência de Assistência Socioeducantiva (Sase) viabilizou, nesta terça-feira (26), a oficina de orientação para o primeiro emprego, destinada aos socioeducandos da Unidade de Semiliberdade Masculina I.
A capacitação foi ministrada por profissionais do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e é resultado de uma parceria entre as secretarias de Estado da Defesa Social e Ressocialização e do Trabalho e Emprego. Cerca de 20 jovens participaram da oficina e se mostraram empolgados com a oportunidade.
Foram abordados assuntos como a maneira correta de preparar um currículo, como construir uma rede de relacionamento profissional e como ingressar no mercado de trabalho. Também foram realizadas dinâmicas de grupo e os adolescentes falaram sobre aptidões pessoais e profissões que gostariam de seguir.
A psicóloga que ministrou a oficina, Dilma Magalhães, elogiou a participação dos jovens e afirmou que, além de mostrar caminhos para alcançar uma carreira profissional, a capacitação busca fazer com que os adolescentes reconheçam que são responsáveis pelas mudanças que desejam.
“Pude aprofundar algumas técnicas que utilizo para que os socioeducandos reflitam e acreditem que existe a possibilidade de seguir um caminho diferente. Cada um, a partir do seu desejo e de suas aptidões, é que abre o caminho para sua vida profissional. Espero que tenha ajudado eles a enxergarem isso”, disse.
O socioeducando J.L.M.N, de 18 anos, tem o sonho de ser marceneiro. Essa é a segunda vez que ele participa da oficina, mas afirmou que foram experiências diferentes e que espera utilizar o conhecimento adquirido para conseguir uma oportunidade de emprego.
“Na primeira vez que participei estava no regime fechado, mas agora estou em uma condição melhor, pois no semiaberto posso conseguir um trabalho e voltar pra unidade quando terminar o expediente. É através do emprego que eu vou conquistar uma vida digna e essa oficina é importante para que eu consiga isso”, concluiu.
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