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Renan Filho assume, pessoalmente, crise da Saúde e do HGE

26/05/2015
Renan Filho assume, pessoalmente, crise da Saúde e do HGE
Crise do HGE foi assumida pelo governador – Foto:  vozdascomunidades.com.br

Crise do HGE foi assumida pelo governador – Foto: vozdascomunidades.com.br

O governador Renan Filho (PMDB) assumiu, nesta segunda-feira, o compromisso de melhorar as condições de atendimento do Hospital Geral do Estado, o HGE, principal hospital público de Alagoas e que atende casos de emergência de todo o Estado.

Renan visitou, pessoalmente, o HGE, que vem passando por uma crise de desabastecimento. Além de falta de remédios, há também ausência de curativos, sabonetes e superlotação de pacientes.

Na semana passada, durante uma entrevista coletiva, o presidente do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal), Fernando Pedrosa, tornou público o caos que o HGE está passando, com a falta de materiais básicos de saúde e espaço para o alojamento de macas.

Presente à coletiva, o presidente do Sindicato de Médicos de Alagoas, Wellington Galvão, disse que o HGE ‘deveria sofrer uma interdição ética’.  “Se não fosse o único hospital de urgência e emergência que temos aqui, teria tido uma interdição ética. Se fosse um hospital privado que estivesse nessas condições, o governo já teria interditado, como fez com o Hospital de Pão de Açúcar. Não me lembro de ter visto nunca uma situação como esta”, lamentou Galvão.

Os dois visitaram o HGE e encontraram o que definiram como “um cenário de guerra”. Segundo Pedrosa, estão faltando itens básicos como luvas, canola para intubação de adultos, gazes, esparadrapos, xilocaína para anestesia local, entre outros materiais, o que paralisou o atendimento.

“Esta falta de assistência à saúde pode causar óbitos”, relatou o presidente do Cremal, na ocasião.

Fernando Pedrosa disse que, ao ser procurada, a secretária Rozangela Wyszomirska, explicou que os materiais não foram comprados porque o Estado tem dívidas provenientes do governo anterior.

Galvão criticou a postura do governador, em não pagar as dívidas dos fornecedores e alega que a dívida é do Estado.

A Unidade de AVC, inaugurada em abril deste ano, encontra-se fechada também por falta de equipamentos.