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Alagoas “exporta” experiências exitosas na cogestão do sistema prisional
Depois de Pernambuco, foi a vez de Sergipe copiar experiências exitosas adotadas pelo Governo de Alagoas na área do sistema prisional. Projetos como a construção de presídios de segurança máxima no modelo de cogestão administrativa e de monitoramento de presos por tornozeleira eletrônica vem apresentando resultados positivos na melhoria do sistema carcerário no Estado.
Para conhecer projetos nessa área, o secretário de Justiça de Sergipe, Antonio Hora, e o diretor do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe), Agenildo Júnior, fizeram uma visita técnica a Alagoas.
Acompanhado do secretário-adjunto de Ressocialiação, tenente-coronel Marcos Sérgio, a visita ocorreu durante todo o dia, iniciando pelo Presídio do Agreste, a primeira unidade a adotar o modelo de cogestão. Em seguida, a comitiva visitou o complexo prisional da capital.
“O representante do governo sergipano veio conhecer as boas práticas adotadas em Alagoas, a partir de um modelo construtivo e ressocializador. É mais uma prova de que estamos avançando a cada dia, com investimentos necessários para a melhoria do sistema penitenciário alagoano”, disse o secretário-adjunto.
Na ocasião, Marcos Sérgio anunciou novos investimentos para o setor, como a aquisição de 100 espingardas calibre 12 para serem empregadas na segurança das unidades prisionais. Segundo ele, as armas já foram encomendadas e confeccionadas pelo fabricante.
Ele informou ainda ao secretário de Justiça sergipano que o Estado também irá implantar o projeto de Telepresença, com o preso participando de audiência sem sair do presídio. “Os projetos estruturais estão prontos, devendo ser encaminhados ao Tribunal de Justiça, que será o nosso parceiro nessa iniciativa”, completou Marcos Sérgio.
Central de Monitoramento
No complexo prisional, o secretário Antônio Hora conheceu também o Centro de Operações Penitenciárias (Copen), onde funciona a central de monitoramento de reeducandos que usam tornozeleira. Além da proposta de construir presídios no modelo de cogestão, o governo sergipano pretende também adotar o uso de tornozeleiras para presos que ingressam no regime semi-aberto.
“Essa visita técnica tem por objetivo conhecer os projetos construtivos de presídios de segurança máxima e também os que utilizam a tecnologia no sistema prisional”, disse ele, acrescentando que as experiências de sucesso serão adotadas pelo governo sergipano no sistema prisional.
Segundo Antônio Hora, existem projetos de construção de três unidades prisionais que devem adotar o modelo adotado em Alagoas. “Ficamos satisfeitos com o modelo adotado por ser mais rápido e atender as demandas do sistema prisional”
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