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Menos ministérios

O Brasil hoje está mobilizado no debate em torno de sua economia. É a hora de unir esforços para aprimorar e modernizar o ambiente de negócios do país. O momento é grave. E só os mais alheados divergem da magnitude deste diagnóstico.
É preciso humildade, coragem e persistência para fazermos face ao desafio que temos diante de nós. O problema é complexo e não será resolvido como resultado de uma única equação ou com visões simplistas.
O Congresso Nacional, igualmente eleito, está fazendo sua parte. Não há como o Parlamento abrir mão de aprimorar o ajuste fiscal proposto pelo Executivo. Como está, o ajuste tende a não ser aceito pelo Congresso porque é recusado pelo conjunto da sociedade, e o Legislativo é a caixa de ressonância da população.
O padrão a ser observado em todo o ajuste apresentado pela equipe econômica é o que fizemos na correção da tabela do Imposto de Renda: a negociação. Não é imposição de um lado, muito menos a rendição do outro.
O ajuste é necessário, todos sabemos, mas ele não pode ser um fim em si mesmo. Precisa ser a premissa de um plano mais amplo que indique a retomada do crescimento, do desenvolvimento e da prosperidade. Há outros caminhos.
Está na hora de diminuir o tamanho do Estado. Nada mais justo que, em tempos de sacrifícios para a sociedade, o governo dê o exemplo. Quanto mais alto é o exemplo, mais pedagógico ele será.
Aplaudimos o Mais Médicos. Agora está na hora do programa Menos Ministérios. Menos cargos comissionados, menos desperdício e menos aparelhamento, mal que devemos aproveitar a oportunidade para atalhar. A consequência será a profissionalização da administração pública e a redução de gastos com o corte dos cargos de indicação política.
A lógica perversa de aumentar a receita através de impostos, tributos, serviços públicos e combustíveis precisa ser substituída pelo corte de custos do Estado Brasileiro – inclusive com a revisão de todos os contratos –, que depende da vontade de fazer e de ações diárias e concretas.
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