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Éverton, cantor do amor
Vezes por outra a sociedade é surpreendida com seus cantores meteóricos, digo meteóricos, face o tema abordado pelo escritor poeta, ser o amor, com suas complexidades, que gera cumplicidade na busca da felicidade, é o autor escrevendo nesses interstícios procurando desvendar os mistérios de suas perguntas, interrogações e questionamentos, onde ele mistura prosa com poesia branca, isto é, sem rimas, sendo hoje uma praxe, mormente nos escritores jovens, onde Éverton Lacerda ainda recebe os fulgores dessa fase da vida. Ele escreveu um livro intitulado Já vi, já vivi, já senti, mas nunca o vi, isso é chamado de amor, parece uma onomatopeia, cuja obra está eivada de belíssimas frases de amor, palavra abstrata carregada de definições, cada um tem a sua, o próprio Cristo disse que ele é o amor, a verdade e a vida, outros escreveram: “o amor é a palavra mais linda, que um dia o poeta escreveu…” Santo Augustinho disse: “ame, e faça o que você quiser” Luther King, escreveu: “o amor é a única força capaz de transform ar um inimigo num amigo”. Dizem que o amor perguntou a amizade: “para que tu serves?” e a amizade respondeu: “para limpar as lagrimas que tu deixastes cair”. Estas e tantas outras definições sobre o amor são escritas desde os tempos mais remotos até as postagens atuais nos celulares e tablets, umas criteriosas, circunspectas, outras engraçadas e jocosas, mas não importa, importa, pois, é que se fale de amor. É deveras impressionante, caro leitor, as formas que esse cantor do amor, Éverton usa para desvendar as formas e até facetas de como ele vê o amor dentro de uma ótica de jovem que está saindo da adolescência para dar os primeiros passos na vida adulta, às vezes, apegando-se ao amor volúvel, sem consistência, em sendo o amor abstrato, ele pode se materializar na pessoa amada, ou até mesmo em um objeto. Situa o autor em sua obra às paginas 63, em hábito de amar: “costumo tratar cada sentimento como se fosse único, mas não como se fosse o mesmo para todos, pois ele muda em cada momento e em cada pessoa, ele se transforma…” essa visão parece ser paradoxal, dando entender que o amor é mutável e disforme, cada qual tem o seu e ama seu modo. Esse cantor do amor chega ao final de seu livro parece que, constrangido não conseguindo seu verdadeiro amor, não se encontrou, porém prossegue sua busca incessante, ora o amor tem suas fases e até dimensões, manifestando-se de várias formas e maneiras, basta que vejamos o amor de um adolescente, de um adulto, de um religioso, enfim o amor vai emergindo em cada um por caminhos diferentes. Situa os cantores desse substantivo tão abstrato e tão presente, que por amor se mata e se morre, sobretudo quando esse amor, torna-se uma obcessão, podendo levar os seres a cometer loucuras. O amor é sublime e belo, quando compreendido, e é escritas em belas paginas de amor como escreveu Éverton.
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