Praga helicoverpa será monitorada em todo o Estado até dezembro (Foto: Divulgação Embrapa)

Apesar da suspensão da portaria estadual que obrigava o produtor rural a fazer o vazio sanitário (período de ausência de plantas vivas nas lavouras de culturas como soja, feijão e algodão) no período de janeiro a março, o monitoramento da praga helicoverpa armígera no Estado será realizado até dezembro.
A decisão foi tomada pelo grupo técnico de trabalho para manejo e combate à praga e apresentada ao Consórcio de Combate à helicoverpa, coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“O Governo de Alagoas está empenhado em proteger todas as culturas de interesse econômico para o Estado”, reforçou o secretário de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura de Alagoas, Álvaro Vasconcelos.
Segundo o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seapa, Hibernon Cavalcante, o trabalho de campo realizado pela Adeal, Emater e as secretarias municipais de Agricultura deve permanecer até dezembro.
Integrantes do grupo técnico, coordenado pela Seapa, com participações da Adeal, Emater, Ministério da Agricultura, Ufal, Embrapa e Faeal -, esclareceram  que a decisão do Governo de Alagoas de suspender a portaria só foi tomada após ter sido comprovado o equilíbrio da praga no Estado.
“Com isso, não havia mais a necessidade do vazio sanitário. A helicoverpa deixou de ser uma praga quarentenária em Alagoas”, explicou o superintendente da Seapa, lembrando que o primeiro foco da praga no Estado foi registrado no município de Limoeiro de Anadia, em dezembro de 2013, em uma plantação de feijão.
Apesar da suspensão, o grupo técnico informou que as demais portarias da helicoverpa permanecem em vigor, a exemplo do estado de emergência fitossanitário de um ano válido até o dia 26 de março de 2015 e que foi determinado por portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

 Fruticultura

Na próxima segunda-feira (9) os integrantes do grupo técnico participarão da reunião promovida pela Secretaria de Estado da Agricultura com representantes da cadeia produtiva da fruticultura. O encontro será realizado no auditório da Faeal, a partir das 9 horas. Na oportunidade, o colegiado vai apresentar dados sobre as pragas que ameaçam o cultivo de frutas em Alagoas, como a helicoverpa, mosca negra dos citros e o moko da bananeira.