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Da vida à glória
Às vésperas do Natal do ano pretérito, recebi um presente do doutor Sebastião Palmeira, diretor-geral da SEUNE, membro efetivo da AAI, advogado criminalista, poeta/escritor, filho ilustre da bucólica Anadia.
Trata-se, portanto, de um opúsculo narrando a vida de Santa Rita de Cássia que, em vida, dignificou a Santa Igreja Católica Romana. De autoria do preclaro causídico Dr. José de Freitas Lins. Diga-se, de passagem, o fez pela devoção à Santa dos Casos Impossíveis.
Segundo o autor, “Desde os primeiros tempos, a Igreja Viva de Jesus Cristo não tem cessado de amar e venerar os santos, nossos irmãos na fé, e de implorar o auxílio de sua intercessão ( L.G. 50).
O culto dos santos é a mais bela exaltação de Cristo. É o mais claro tesmunho e a prova mais evidente de que Cristo continua, através dos séculos, presente e vivo na sua Igreja, plenitude de Cristo. ( Ef.l.23) “
Leitura acessível a todos, linguagem coloquial, e, sobretudo, com amor d’alma. A bem da verdade, uma obra merecedora da atenção dos católicos independentemente do status social. E, por isso, nasceu o propósito de venerar Santa Rita que, num momento angustiante, pedi humildemente que devolvesse a minha saúde. Graças a Deus estou vivendo um momento especial, ou seja, poder comemorar o renascimento do Menino- Jesus com a minha família.
De acordo com o autor, “Viveu Santa Rita de Cássia na segunda metade do século XIV e na primeira metade do século XV. Nasceu no dia 22 de maio de 1381. Casou-se com um homem profano. Dessa união nasceram dois filhos, a saber: Thiago Antônio e João Tiago que, por sinal, morreram a seu pedido ao Criador.”
Daí, então, foi aceita no Mosteiro onde cumpriu religiosamente o VOTO DE POBREZA/ VOTO DE CASTIDADE. Pedia a Jesus Cristo que lhe desse a oportunidade de sentir as dores vivenciadas na cruz.
Dessa forma, foi atendida e, consequentemente, um espinho da coroa desprendeu-se deixando-A enferma até o dia 22 de maio de 1457, ano que deixou o mundo terráqueo como santa. Desse modo, começou a fazer milagres salvando os pobres que pediam sua intercessão junto à Maria Santíssima.
ORAÇÃO A SANTA RITA DE CÁSSIA. “ Ó Santa Rita, graciosa flor, crescida no místico jardim da Igreja, fostes dada por Deus ao vossos pais como prêmio de sua fiel resignação à divina vontade. Obtende-nos, pois, a nós tantas vezes iludidos por falazes esperanças, esta preciosa virtude, a fim de que, no espontâneo sacrifício de nossa vontade, possamos com serena confiança submeter-nos constantemente às divinas disposições de Deus Nosso Senhor”. Amém.Rezar um Pai-Nosso uma Ave-Maria; glória ao Pai como agradecimento a graça recebida.
Da vida à glória traduz o reconhecimento da Igreja por tudo que realizou em prol dos pobres, dos enfermos, e, sobretudo, pelo amor dedicado a Cristo.
“ À medida que uma alma se humilha, Deus a liberta, e Rita, que se humilhou ao extremo, apenas morta teve início a sua libertação na Terra.”
Antes de deixar o mundo, recebeu a visita de Jesus Cristo e Sua Mãe Nossa Senhora das Graças, padroeira de minha querida Paulo Jacinto. Não mediu palavras e perguntou: Ó Senhor Jesus, quando poderei estar na Vossa Presença ? “ Em breve, respondeu-lhe Jesus.”
Recomendo, pois, a leitura do OPÚSCULO a fim de conhecer de perto a vida, a obra e, principalmente, o amor dedicado ao Filho do nosso Deus-poderoso.
No mundo atual onde se prega o capital que provoca a exclusão, deve-se rezar o Terço de Maria para que se tenha paz. No dia treze de maio de 1917, apareceu Maria às tres crianças em Portugal.Organização: Francis Lawrence.
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