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Família diz ter provas de relacionamento entre enfermeira e Victor

07/01/2015
Família diz ter provas de relacionamento entre enfermeira e Victor
Foto: cortesia Alagoas24horas.com

Foto: cortesia Alagoas24horas.com

Familiares de Vitor Soares – acusado de sequestrar e abusar sexualmente da enfermeira Samya Morais – concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (07), onde o primo de Victor, Alex Filho, disse ter provas de um relacionamento amoroso entre a suposta vítima e o acusado. Alex diz ter mensagens de SMS e de um aplicativo de bate-papo que comprovariam um romance entre Samya e Victor. O primo também diz que a família de Victor, de Samya e até do noivo da enfermeira tinham conhecimento do relacionamento extraconjungal.

Ainda de acordo com o primo de Victor, o caso entre os dois foi descoberto pelo noivo da enfermeira ano passado, fato que teria resultado no fim do noivado com Samya. Contudo, o casal acabou reatando dias depois. A família diz ter imagens do circuito de segurança da academia onde Victor trabalha – no Santos Dummont – como professor de muay thai. As imagens estão com o advogado João Neto, que defende Victor. As câmeras teriam capturado o momento em que a enfermeira e também aluna de Victor, chega na academia com o carro dela, em seguida os dois saem juntos, passam em uma loja de conveniência, na casa de uma amiga de Samya – não ouvida pela polícia – e na casa da mãe dele para pegar as chaves de uma casa em Paripueira, onde Samya alega ter sido seu ‘cativeiro.’

Também na versão do primo de Victor, ele teria sido um dos primeiros a chegar na casa depois do suposto resgate feito por um policial federal à paisana, parente do noivo de Samya. O policial teria sacado a arma e apontado em direção a Victor, em seguida foi dada voz de prisão e o acusado foi algemado. No momento da prisão, vítima e acusado deixavam a residência situada em Paripueira pertence à mãe de Victor. Ao avistar o policial acompanhado do noivo, Samya teria gritado por socorro.

A família alega que a prisão de Victor é irregular. “Ele não fez exame de corpo e delito, no exame dela não há sinais de lesão ou agressão pelo corpo, ele é funcionário público, não tem antecedentes criminais, tem endereço fixo e não ameaça as investigações. Não deveria estar preso”, declara o primo do acusado.

Alex também conta que Victor tem sofrido maus-tratos na casa de Custódia, sem dar detalhes de como, e disse não saber se ele está mantido em uma cela exclusiva, o que seria um direito legal em virtude da escolaridade, do cargo público e do crime pelo qual responde, o de estupro.

O delegado responsável pela investigação, Rangel Vanderlei, nega a versão da família do acusado e diz que vítima e acusado fizeram todos os exames cabíveis. “O procedimento foi legal e se ficar comprovado que alguém está mentindo os procedimentos cabíveis serão aditados.”

Fonte: Redação com Alagoas24horas.com