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Novo Acadêmico da Educação
Em cerimônia realizada na Fundação Cesgranrio, o reitor da UNIRIO, Luiz Pedro San Gil Jutuca, tomou posse como membro da Academia Brasileira de Educação (ABE). Ele ocupa a cadeira de nº 39, que tem como patrono Silvio Romero, em sucessão a Roberto Hermeto Correa da Costa.
Em seu primeiro discurso após a assinatura do termo de posse, o professor Jutuca agradeceu a indicação dos membros da Academia. Ele fez um breve balanço de sua trajetória pessoal e acadêmica, e falou sobre os desafios da carreira de professor, a qual se dedica há quase 40 anos: “O cidadão que abraça a carreira de professor deve estar convicto de sua missão. É com esse pensamento que busco me integrar àqueles que dignificam esta Academia”, disse Jutuca.
Tive a honra de fazer o discurso de saudação ao Professor Jutuca, que chegou à ABE pela cuidadosa e feliz obra cultural, com especial devoção ao cultivo do magistério e da Matemática: “Nada mais justo do que a vossa legítima aspiração.”
Antes de focalizar os méritos do novo acadêmico, convém recordar o que representa, para a nossa sociedade, a existência da Academia Brasileira de Educação, nascida no dia 15 de março de 1977, por inspiração do educador Benjamin Albagli, do qual recebi convite para ser um dos membros fundadores.
A Academia Brasileira de Educação tem 41 membros e realiza notável trabalho em prol da educação nacional, com a representatividade dos seus integrantes e os muitos cursos e seminários que abordam problemas fundamentais da nossa pedagogia.
Sob a competente e dedicada presidência do professor Carlos Alberto Serpa de Oliveira, que exerce essa função desde 1995, instituiu o Prêmio Fernando de Azevedo – Educador do Ano, com o objetivo de valorizar os que tenham se destacado, em todo o país, no exercício de funções públicas ou particulares, no campo da educação. Pelos cuidados na seleção, trata-se na verdade do “Oscar da Educação Brasileira”, já tendo sido concedido a personalidades como os professores Sérgio Costa Ribeiro, Éfrem Maranhão, Adolfo Martins, Viviane Senna, Cleonice Berardinelli e o padre Jesus Hortal, ex-reitor da PUC-RJ.
Trata-se de um mestre dedicado às Ciências Exatas e da Terra, com artigos, resumos e trabalhos publicados em periódicos e anais de Congressos, no Brasil e no Exterior. Tem participado de bancas de mestrado e doutorado. Foi professor da UFRJ, do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Federal da Paraíba e coordena o curso de Matemática, na modalidade à distância, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atualmente, é reitor da UNIRIO, além de coordenar o Grupo Tordesilhas, constituído por universidades brasileiras, espanholas e portuguesas.
Como nos ensina a Matemática, vale a pena o estudo, a dedicação à pesquisa, como fizeram os babilônios ao examinar as potencialidades dos números primos. Cinco mil anos depois, criou-se a criptografia, essencial para o uso de cartões de crédito. Esta a sabedoria de que não devemos nos dissociar.
Vivemos um tempo em que a palavra é a memória de tudo. A memória palpita na Academia Brasileira de Educação, que pensa e deseja um Brasil grande, onde se pratica o desejo de mudança, com base na educação de qualidade.
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