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Economia sem Economês

11/10/2014
Economia sem  Economês

    QUARTA AULA. Para se entender Economia, deve-se conhecer alguns termos técnicos usados pelos colegas economistas. E, portanto, no economês de profissionais no exercício do dia-a-dia. Muitos se especializaram nos ramos das Ciências Econômicas. Não importa a graduação superior do leitor, porém torna-se necessário o conhecimento para facilitar a compreensão dos assuntos veiculados nos meios de comunicação ( TV, revistas, rádio, jornais) e/ou na internet. Principalmente num ano que se elegerá o próximo presidente. Inclusive, nos debates o corridos com os principais presidenciáveis deu-se o embate político.
Por exemplo, a presidente Dilma Vana Rousseff Linhares ( PT), com sua política expansionista usando o dinheiro público com o programa Bolsa Família, reafirmou que, sendo reeleita à Presidência da República, dará continuidade a essa embromação eleitoreira  que, à luz das políticas macroeconômicas, significa renda sem produção. Istó é,  uma legião de desempregados têm salário mensal sem trabalhar. Agora, indaga-se: é renda sustentável ? Não. É paliativo que não zera a fome como prometeu seu ex-patrão ( Lula).
Como professor de Economia/Cesmac, diria que por força dessa política de renda facilitada, o País terá um crescimento econômico pífio ( 0,73%), ou seja, menos de um por cento no ano das eleições paresidenciais. Enquanto isso, a China Continental tem garantido 7,8% no mesmo ano.
Ademais, a Nação vive uma corrupção generalizada e, com isso, a inflação se eleva corroendo salário e, ao mesmo tempo, inibe investimentos na área privada. O País precisa crescer para atender à demanda interna; e, ao mesmo tempo, incrementar o agronegócio para aumentar a exportação de mercadorias (commodities).
Por outro lado, a ex-senadora Marina Silva ( PSB), assessorada pelos maiores economistas brasileiros,  chegando à Presidência  da República tenciona propiciar autonomia ao Banco Central do Brasil. Em outras palavras, livrá-lo de ingerências políticas oriundas do Palácio do Planalto. Com isso, alargar-se-á as funções do BACEN criado pelo saudoso presidente Castelo Branco ( 31.12.1964).
Por conta disso, a política de governo dará maior credibilidade ao guardião do erário nacional. E, com isso, dar-se-á a diminuição dos lucros nos bancos privados. Desse modo, o dinheiro do BNDES/BNB/Banco do Brasil/ Caixa Econômica Federal será alocado na produção de bens de capital gerando emprego/renda asustentáveis.
Aécio Neves(PDSB), por sua vez, tenta conquistar o maior cargo público do Brasil. Infelizmente, seu partido elitista não sensibilizou o eleitorado. Desse modo, Dilma e Marina disputarão no segundo turno o rumo do Brasil. Pela primeira vez na história da República dos coestaduanos Deodoro/Floriano Peixoto, duas mulheres se digladiam na arena biométrica.
Governar um país com profundas desigualdades regionais/sociais não é tarefa fácil. Espera-se, portanto, que o povo brasileiro saiba escolher a melhor para todos nós. Doze anos de PT fez o a país parar macroeconomicamente falando. É chegado o momento de se repetir  a célebre frase; “ Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.” Vamos à luta. Organização: Francis Lawrence.