Cidades
Custo de vida cresce pelo quinto mês consecutivo
A Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento (Seplande) divulgou, nesta sexta-feira (9), a pesquisa que aponta a variação do Índice de Preço ao Consumidor de Maceió (IPC) e do valor da Cesta Básica no mês de dezembro de 2013. Segundo o estudo, os índices apresentaram aumentos de 0,69% e 1,40%, respectivamente.
Um dos vilões da elevação do custo de vida na capital alagoana foi o transporte, que chegou a crescer 2,42%, quando comparado a novembro. O custo de vida em Maceió subiu pelo quinto mês consecutivo, a última queda foi no mês de julho.
O estudo, realizado mensalmente pela Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento da Seplande, também indica um leve crescimento do grupo de alimentação e bebidas (0,27%). Os artigos para residência obtiveram a menor variação (0,03%), seguidos de saúde e cuidados pessoais (0,14%), despesas pessoais (0,17%) e habitação (0,20). Abaixo dos transportes, que apresentaram a maior elevação estão: educação (1,21%), comunicação (0,79%) e vestuário (0,49%).
De acordo com o diretor de Estudos e Pesquisas da Seplande, Anderson Araújo, a variação na educação se deve principalmente ao período de compra de material escolar e matrícula. “No final de ano sempre há uma grande procura por material escolar, além do período de matrículas. O subgrupo de cursos regulares cresceu 1,62%, seguido do material escolar com 0,55% e isso influencia bastante”, explica.
Ainda segundo Anderson Araújo, no grupo de transportes, o táxi foi o elemento que mais contribuiu para elevação, porque os motoristas usam a bandeira dois, representando aumento do valor da corrida, além do preço da gasolina, que vem subindo nos últimos meses.
Na cesta básica, o tomate foi o produto que a variação apresentou maior elevação (0,91%), logo depois vem a banana (0,58%), pão francês (0,47%) e o óleo de soja (0,30%). Na variação anual, o tomate continua liderando a subida dos preços, com 50,12 %. No geral, a cesta básica de dezembro representou um percentual de 35,85% do salário mínimo vigente na época, R$ 678,00.
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