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Profissionais de saúde discutem plano para enfrentar a feminilização da Aids
Cerca de 17,3 milhões de mulheres, com 15 anos ou mais, vivem com HIV no mundo e esse número representa metade de todas as pessoas infectadas. Diante desses dados, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizou uma oficina, nesta quarta-feira (18), no auditório do Hotel Enseada, na Pajuçara, com o objetivo de enfrentar a feminilização da epidemia da Aids e outras DSTs.
Profissionais da saúde e representantes das instituições públicas e de movimentos sociais se reuniram para rediscutir o Plano de Enfrentamento da Feminilização da Epidemia da Aids e outras DSTs do Estado de Alagoas, que foi traçado inicialmente em 2008, e volta ao debate com foco na identificação de parceiros para efetivar um plano viável.
Segundo Ednalva Araújo, gerente de Doenças de Transmissão Sexual e Respiratória da Sesau, o Plano de Enfrentamento é integrado e intersetorial, envolvendo assim representantes das universidades, sociedade civil organizada, serviços de saúde, rede de laboratórios, Programa Saúde na Escola e, dentre outros, o Ministério Público.
“A Saúde não responde sozinha para a resolutividade desse agravo. Isso porque, o enfrentamento da feminilização da epidemia exige que os esforços se concentrem também na redução dos fatores de ordem socioeconômica e cultural, que implicam a limitação de acesso à informação, insumos de prevenção, diagnóstico e tratamento”, esclareceu Ednalva Araújo.
A gerente da Sesau esclareceu ainda que a prevenção e a distribuição gratuita de preservativos em tempo oportuno são fundamentais para evitar a transmissão vertical (quando a contaminação se dá de mãe para filho), além de essas ações preventivas – somadas às políticas promocionais e de atenção integral – reduzirem a vulnerabilidade que atingem as mulheres.
Programação – Durante a oficina, foram realizadas a apresentação sobre a Rede Cegonha, o Perfil Epidemiológico do Estado, o Sistema Único de Saúde (SUS) e a ênfase nas populações vulneráveis, a reconstrução da Política Nacional do Programa DST/Aids e seus novos desafios, a discussão do Plano Estadual de Feminilização e o encaminhamento para a construção do plano.
Ainda participaram das discussões, Cleide Moreira, diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, e Graça Correia, representando a superintendência de Vigilância em saúde da Sesau.
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