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Câncer de pele pode matar, mas há prevenção
Além de queimaduras, a exposição ao Sol pode desencadear um problema ainda maior: o câncer de pele. A doença, que pode ser prevenida com o uso constante de protetor solar, é o tipo de câncer mais comum no mundo, causa milhares de mortes por ano e deve ser levada a sério.
Segundo a dermatologista Rosamaria Gomes, é preciso ficar atento a feridas com mais de seis milímetros de diâmetro, com bordas assimétricas e que não cicatrizam. “Tão importante quanto o autoexame de mama, o autoexame de pele deve ser feito periodicamente para identificar manchas que possam ser câncer de pele. O paciente deve se olhar no espelho em busca de manchas que apresentem esses sintomas”, contou a médica.
A variação mais agressiva desse câncer é o que produz metástase – quando as células cancerígenas migram para outros órgãos do corpo. A dermatologista explicou que quando o câncer é apenas uma ferida na pele, a remoção da mancha soluciona o problema. Já quando ele se espalha pelo organismo, o tratamento é mais agressivo, fazendo uso de radiação.
É preciso ficar atento aos seguintes sintomas da doença: lesão em forma de nódulo de coloração rósea, avermelhada ou escura, de crescimento lento, porém progressivo, e qualquer pinta na pele de crescimento progressivo, que apresente coceira, sangramento frequente ou mudança de coloração, tamanho ou consistência.
Rosamaria afirma que não há predisposição genética nesse tipo de câncer, ou seja, o câncer de pele não é hereditário, sendo causado apenas pela interferência dos raios UVA e UVB. A prevenção é simples: evitar exposição ao Sol nos horários em que ele está a pino e sempre utilizar protetor solar, reaplicando-o quando necessário.
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