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Eletrobras, Sima e operadoras combatem furtos de fios na capital e interior

07/08/2012

Representantes da Eletrobras Distribuição Alagoas, da Superintendência Municipal de Energia e Iluminação Pública de Maceió (Sima) e das principais operadoras de telefonia do Estado (Embratel, Oi, Vivo e Claro) se reuniram, nessa segunda-feira (6), com o objetivo de achar uma solução para os constantes furtos de condutores de cobre e alumínio, de transformadores, de baterias, de geradores e torres metálicas, entre outros materiais, registrados em Maceió e em municípios do interior.

Um projeto de lei que tramita na Câmara de Vereadores de Maceió e que busca disciplinar a compra e venda de condutores, sem nota fiscal, é visto como solução. “Esta lei já existe em outros estados, regulando a compra e venda desses condutores. Porém, em Alagoas, o projeto só existe em Maceió, quando os furtos também acontecem no interior”, destacou o engenheiro eletricista Glênio Amaral, gerente do departamento de Serviços de Distribuição da Eletrobras Distribuição Alagoas.

A situação também será informada ao Ministério Público Estadual. O furto de cabos afeta tanto a Eletrobras quanto os serviços das operadoras de telefonia e a própria sociedade. Para o superintende da Sima, Paulo Gondin, a iluminação pública é um dos serviços mais atingidos. “Já enviamos ofícios ao governador do Estado e para a Secretaria de Defesa Social, mas até o momento a providência não surtiu efeito algum”, afirmou.

As operadoras, por sua vez, apresentaram os pontos onde a prática de furto é mais recorrente, expondo a preocupação para com os investimentos que precisam realizar buscando o reparo dos danos. As empresas alertaram ainda para a instabilidade que estes furtos podem causar nas comunicações durante a próxima Copa do Mundo de Futebol, em 2014, caso não seja tomada uma providência por parte dos órgãos competentes.

Segundo o coordenador de segurança da Claro, Thiago Lima, existem casos de furtos de cabos telefônicos que causaram a desativação dos sistemas de segurança de bancos, comprometendo assim a segurança dos serviços essenciais à sociedade. Delegacias, hospitais e até mesmo cidades inteiras têm ficado incomunicáveis em razão de tais furtos.