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Defesa de Macarrão processará advogado do goleiro Bruno por afirmação sobre relação gay
O advogado Leonardo Diniz, defensor de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, confirmou nesta quarta-feira (11) que vai processar Rui Pimenta, que cuida da defesa do goleiro Bruno, por conta de ele ter afirmado a existência de uma relação homossexual entre Macarrão e Bruno.
Os dois vão a júri popular, ainda sem data definida, juntamente com mais seis réus, pelo sumiço de Eliza Samudio, ex-amante de Bruno.
Diniz falou rapidamente com a reportagem, mas afirmou que apresentou na terça-feira (10) uma medida preparatória de processo de difamação na 10ª Vara Criminal do Fórum Lafayette, situado em Belo Horizonte. Já está em andamento o processo contra ele, disse Diniz.
O advogado quer a explicação, em juízo, sobre as afirmações de Pimenta que versaram sobre a suposta relação homoafetiva que Bruno e Macarrão manteriam.
Pimenta iniciou essa tese depois que reportagem veiculada na última edição da revista "Veja" trouxe carta na qual o goleiro pede a Macarrão para assumir o assassinato de Eliza Samudio. Anteriormente, o advogado já havia mencionado que Macarrão teria verdadeira adoração por Bruno, insinuando uma situação homossexual por parte do amigo do jogador.
Segundo Pimenta, a carta teria sido feita, na verdade, com o intuito de o goleiro colocar um ponto final na relação gay com o amigo. Diniz explicou que as afirmações do colega de profissão atentaram contra a honra do cliente, que, segundo ele, não é homossexual.
Autoria do crime
Leonardo Diniz afirmou ainda que o seu cliente não vai assumir o suposto assassinato de Eliza Samudio.
Conforme a revista, o conteúdo da correspondência sugere que o goleiro, com o envio da carta, coloca em prática uma estratégia intitulada de plano B que Macarrão assumisse o crime sozinho, sendo que o plano A seria negar a autoria da morte da jovem, o que os réus sempre afirmaram até o momento. Conforme Rui Pimenta, o goleiro assumiu ter sido a autor da carta.
Não há essa possibilidade. Primeiro, porque na linha defensiva (utilizada pelo advogado) do Luiz Henrique não há prova da existência do crime. Não há a possibilidade de ele assumir algo que não ocorreu, afirmou Diniz.
A carta não foi entregue a Macarrão porque foi interceptada por um agente penitenciário, de acordo com a reportagem. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), responsável pela unidade prisional, investiga agora como ela saiu da penitenciária. Segundo o órgão, Bruno teria pedido a outro detento para entregar a correspondência ao amigo.
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