O presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas, Jário França, descartou alguns rumores que colocam funcionários da agência do Bradesco, em Arapiraca, como suspeitos diretos do assassinato do gerente Pedro Mendonça, registrado na última terça-feira (15).

O sindicalista se referiu às informações levantadas pela Polícia, dando conta que o gerente tinha problemas de relacionamento com pessoas que prestavam serviços ao banco, clientes e até com outras pessoas de estabelecimentos ligados ao banco. Jário disse que não sabia dos problemas existentes, mas espera uma investigação também sobre o detalhe.

Horas antes da morte do gerente, foi realizado um protesto capitaneado pelos funcionários do banco, que exigiam uma melhor forma de tratamento do gerente aos colegas. “Independentemente de qualquer coisa, nós entendemos que não existe nenhuma causa ou outra coisa que justifique a retirada de uma vida", lamentou Jário, alegando que os bancários prestaram solidariedade aos familiares, mas tiveram que trabalhar no dia do velório.

“Há uma determinação do Banco que coloca o capital a frente de qualquer coisa. Uma de nossas lutas é para que quando venha a ocorrer assalto ou algo do tipo, o banco feche ao menos um dia, mas, infelizmente, para o banco o mais importante é o capital, e não importa quantas vidas sejam ceifadas, e isso também nos deixa chateados." explicou.

Jário França, disse que não acredita que a linha de investigação sobre o crime parta de nenhum funcionário. Jário explicou que o nível dos funcionários deixa o Sindicato tranquilo sobre as investigações. "Não acredito que a linha de investigação venha partir de nenhum funcionário. O nível de cada um é bom, e o que foi reclamado por eles, jamais seria motivo para um assassinato. Mas a Polícia está certa em investigar e é isso que queremos também." Finalizou o sindicalista.