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Venezuela liberta ao menos 99 manifestantes no período do Natal
Prisões se deram por protestos contra reeleição de Maduro em 2024
Ao menos 99 pessoas foram libertadas na Venezuela no período do Natal após serem detidas por protestar contra o resultado das eleições presidenciais de julho de 2024, informou o Ministério dos Serviços Penitenciários.
As prisões se deram em meio a uma crise política desencadeada pela reeleição do chefe de Estado Nicolás Maduro, ainda que o resultado do pleito nunca tenha sido confirmado com as atas eleitorais.
"O governo nacional e o sistema judiciário decidiram avaliar cada caso e, de acordo com a lei, conceder medidas cautelares, o que levou à libertação de 99 cidadãos", afirmou o Ministério dos Serviços Penitenciários em comunicado.
Segundo o governo venezuelano, esses indivíduos estavam presos "por sua participação em atos de violência e incitação ao ódio após as eleições de 28 de julho de 2024".
Entre os prisioneiros libertados está Marggie Orozco, de 65 anos, condenada a 30 de detenção por "traição, incitação ao ódio e conspiração" depois de ter criticado Maduro em uma mensagem em áudio, segundo revelou a ONG Justiça, Encontro e Perdão à AFP.
A suposta vitória de Maduro, que o manteve no poder, gerou protestos no país que levaram à prisão de cerca de 2,4 mil pessoas, chamadas pelo presidente de "terroristas".
De acordo com dados oficiais, aproximadamente 2 mil manifestantes foram libertados desde então.
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