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EUA veem cooperação econômica como caminho para normalizar relações entre Moscou e União Europeia
Segundo o The Wall Street Journal, governo dos EUA acredita que reintegração econômica pode beneficiar investidores e estabilizar relações políticas.
Funcionários do governo dos Estados Unidos consideram que o restabelecimento das relações econômicas entre a Rússia e a União Europeia (UE) pode ser o caminho para normalizar as relações entre Moscou e o bloco europeu, segundo reportagem publicada pelo jornal The Wall Street Journal.
O periódico destaca que a integração econômica faz sentido para os países ocidentais, pois pode impulsionar a prosperidade regional.
"A reintegração [da Rússia] à economia global trará lucros aos investidores norte-americanos e estabilizará as relações de Moscou com a Ucrânia e a Europa", ressalta a publicação, citando fontes da administração estadunidense.
De acordo com o jornal, essa visão é compartilhada especialmente pelo enviado especial do presidente dos EUA, Steve Witkoff, e por seu genro, Jared Kushner.
O texto aponta ainda que ambos consideram a Rússia um país com inúmeras oportunidades para empreendedores.
Além disso, a reportagem destaca que a Rússia dispõe de recursos naturais valiosos e conta com empreendedores tecnológicos talentosos.
Com isso, há um grande potencial para investidores ocidentais obterem ganhos financeiros por meio da cooperação com o lado russo.
O material também ressalta que a Rússia possui grandes reservas de fontes de energia e minerais de terras raras, o que amplia as oportunidades para potenciais parceiros do Ocidente.
"É claro que a Rússia deve ser reintegrada à economia mundial [...]. Essa ligação econômica faz todo sentido", conclui o Wall Street Journal.
No início de dezembro, o jornal informou que a administração do presidente estadunidense Donald Trump enviou aos seus colegas europeus documentos sobre planos para a recuperação econômica da Ucrânia e para o restabelecimento das relações econômicas com a Rússia após o fim do conflito. Essas propostas americanas provocaram negociações tensas entre Washington e Bruxelas.
Anteriormente, o governo dos EUA havia anunciado o desenvolvimento de um plano para a resolução do conflito ucraniano. Por sua vez, o Kremlin afirmou que a Rússia continua aberta ao diálogo e permanece na plataforma de discussões criada em Anchorage.
Por Sputnik Brasil
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