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Eco Invest Brasil encerra 2025 com R$ 14 bi em projetos e prevê novo leilão em 2026
Programa do Tesouro Nacional amplia recursos para iniciativas de impacto ambiental, social e econômico, com expectativa de novos leilões e fortalecimento do setor em 2026.
O Tesouro Nacional anunciou nesta segunda-feira, 22, que o Eco Invest Brasil encerrará 2025 com mais de R$ 14 bilhões destinados ao financiamento de projetos de alto impacto econômico, social e ambiental. Diante da expansão da carteira e dos resultados consistentes, a realização de novos leilões está prevista para 2026.
De acordo com o Tesouro, a expectativa para o próximo ano é ampliar o alcance do programa, incorporando setores ainda não contemplados e fortalecendo instrumentos financeiros voltados a projetos inovadores, em fase inicial, alinhados ao desenvolvimento sustentável, à transição energética e à bioeconomia.
"O Eco Invest provou que está além de um programa de financiamento", afirmou o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, em nota. "Ele reposicionou o Brasil no centro das decisões globais sobre financiamento climático, mostrando que o País tem escala, projetos e capacidade institucional para transformar capital em impacto real. Os números de 2025 comprovam que essa agenda saiu do discurso e entrou na economia."
Segundo o Tesouro, ao final de 2025, o programa terá mobilizado mais de R$ 75 bilhões para o financiamento de projetos, sendo R$ 46 bilhões captados no exterior. "O volume reforça a credibilidade conquistada pelo Brasil no cenário internacional e evidencia a confiança de empresas, fundos e instituições financeiras na solidez do mecanismo", completa a nota. Atualmente, 12 bancos estão credenciados no Eco Invest Brasil, dos quais nove são privados e três públicos.
No início do ano, com a liberação dos recursos do primeiro leilão aos bancos parceiros, o programa alcançou a marca de 14 projetos financiados, contemplando todos os eixos previstos: economia circular, transição energética, infraestrutura verde, adaptação e bioeconomia. Ainda no primeiro semestre, o segundo leilão foi direcionado à recuperação de terras degradadas.
Na segunda metade do ano, outros dois leilões foram lançados e seguem abertos, com recebimento de propostas previsto até janeiro e fevereiro de 2026, respectivamente.
O primeiro desses leilões tem foco na atração de investimentos de equity, visando o fortalecimento de startups e empresas em expansão com atuação em projetos verdes. Como inovação financeira, o Tesouro incorporou o hedge cambial. O segundo leilão, lançado durante a COP30, é voltado à bioeconomia e ao turismo sustentável, especialmente na região amazônica.
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