Verdadeiramente 2025, foi um ano mágico para a Academia Alagoana de Letras, que escreveu nos anais da história, desses capítulos raros em que a tradição se encontra com a renovação, e o tempo parece conspirar a favor da cultura.

A Casa Jorge de Lima, não apenas cumpriu seu papel, vez que transcendê-lo foi gesto natural, oferecendo eventos robustos, que abraçaram os amantes da literatura, com debates, lançamentos, encontros e celebrações do pensamento.

Sua participação de forma soberba da Bienal do Livro, marcando presença firme e admirável, como farol de inteligência e guardiã da memória literária de Alagoas, onde publicou livros, abriu espaço para novas vozes, revisitou outras tantas, e reafirmou a palavra como instrumento de identidade e projeção.

De forma ainda mais comovente, sempre em parceria com o Tribunal de Justiça e a Secretaria de Ressocialização, através do projeto “Livros que Libertam”, estendeu esse compromisso àqueles que vivem atrás de grades e muros, incentivando a leitura dentro do sistema prisional do Estado, chamamento que sintetiza a missão mais nobre da literatura: libertar por dentro, mesmo quando o corpo permanece contido.

E ao celebrar 106 anos de existência, a Casa das Casas da Sabedoria Caeté, mostrou que a chama acesa em 1919 pelos exemplares literatos da época e de sempre, não apenas resiste, ela se fortalece, renasce, multiplica-se em novas iniciativas, sonhos e responsabilidades. 

O encerramento das atividades com uma mensagem de fé e esperança, proferida pelo Reitor do Seminário de Maceió, coroou o ano com brilho espiritual e humano, lembrando-nos que o conhecimento também é ponte, amparo e horizonte.

Que venha 2026! Ano que já dança no imaginário de tantos, iluminado pelo esperado Carnaval da Cultura, celebração onde tradição, alegria e as letras se encontram no mesmo sopro de fantasia.

Se 2025 foi iluminado, 2026 nasce envolto em promessas de puro encantamento. E a Academia Alagoana de Letras segue altiva, espalhando sua voz no Brasil e além-mar, tecendo, com brilho e firmeza, páginas que permanecem, que elevam, que continuam a inspirar.