Política

Bolsonaro pede que baianos decidam voto com a razão, e não com coração

01/07/2022
Bolsonaro pede que baianos decidam voto com a razão, e não com coração

Na Bahia para uma série de agendas entre esta sexta-feira, 1º, e sábado, 2, o presidente Jair Bolsonaro pediu que a população do Estado decida o voto nas eleições deste ano “não com o coração ou a emoção, mas com a razão”.

“Só peço a vocês: não decidam com o coração ou a emoção. Decidam com a razão. E, na dúvida, se orientem com os mais antigos. E, tenham certeza, nós continuaremos a transformação de nosso País”, disse Bolsonaro em discurso durante a inauguração da restauração do Casarão da Filarmônica Terpsícore Popular, no município baiano de Maragogipe.

Quarto maior colégio eleitoral brasileiro, a Bahia tem dado liderança ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas de intenções de voto. O presidente tem apostado em agendas e em programas sociais que beneficiam a população do Nordeste para angariar votos na região, a segunda maior do País, em que Lula aparece na dianteira com larga margem.

Bolsonaro voltou a defender também o Auxílio Brasil e a falar sobre a aprovação ontem, pelo Senado, da Proposta de Emenda Constitucional que permite aumentar o valor do benefício dos atuais R$ 400 para R$ 600 até o fim do ano.

“No ano passado, extinguimos o Bolsa Família, que pagava 190 reais, e passamos a pagar o Auxílio Brasil, que passou a pagar o mínimo de 400 reais. No dia de ontem, o Senado brasileiro aprovou uma emenda à Constituição, majorando o Auxílio Brasil para 600 reais para nosso povo. No dia de ontem, dobramos o valor do auxílio gás para todos os brasileiros. Isso não é virtude, é obrigação de qualquer chefe do Executivo”, afirmou.

O presidente ainda criticou o governador da Bahia, Rui Costa (PT), por supostamente se negar a reduzir o ICMS dos combustíveis. O governo da Bahia informou nesta tarde, no entanto, que um decreto publicado hoje diminui a alíquota do tributo cobrada para gasolina, diesel e gás de cozinha. De acordo com a norma, a redução deve gerar prejuízo de R$ 2,4 bilhões aos cofres do Estado.

Autor: Eduardo Gayer e Bruno Luiz
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