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Mulher é assassinada pelo marido e corpo é concretado em loja; suspeito confessa crime e é preso
Segundo a Delegacia de Descoberta de Paradeiros, responsável pelo caso, as suspeitas sobre Alberto Santana Eugênio, de 39 anos, começaram após ele se contradizer em depoimentos.
Policiais da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) encontraram, nesta sexta-feira, o corpo de Karine Braz de Souza, de 30 anos, enterrado dentro de uma loja em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. A mulher havia sido dada como desaparecida em 5 de setembro, quando o marido, Alberto Santana Eugênio, de 39 anos, registrou a ocorrência. Em depoimento recente, ele confessou o crime e indicou aos agentes o local onde ocultou o corpo. Alberto foi preso temporariamente e o caso segue sob investigação.
Karine foi morta a facadas, teve o corpo esquartejado e enterrado no chão da loja, que foi alugada pelo suspeito para ocultar o cadáver. O casal tinha duas filhas, de 6 e 11 anos. De acordo com a DDPA, as suspeitas sobre Alberto surgiram após contradições em seus depoimentos, especialmente quando comparados aos relatos de testemunhas.
Um vizinho de Karine, por exemplo, afirmou à polícia que ela se mudou sozinha para a nova residência em agosto e apresentou Alberto como ex-marido. Já o suspeito, ao conversar com o mesmo vizinho, se apresentou como marido e justificou a mudança por conta de obras na antiga casa do casal.
O vizinho descreveu Karine como uma pessoa "tranquila" e relatou que ela demonstrava desconforto com a presença de Alberto na vila. Para dificultar o acesso do ex-companheiro, Karine chegou a trocar as fechaduras do imóvel alugado. No final daquele mês, o vizinho viu Alberto retirar uma lixeira alta e lacrada da casa de Karine, situação que chamou sua atenção devido ao peso do objeto.
No dia seguinte, ele também observou Alberto realizando uma mudança repentina no imóvel, com a ajuda de outro homem. Foram retirados eletrodomésticos, móveis de valor e a mesma lixeira, que estava coberta com lençóis. No local, a perícia encontrou vestígios de sangue e material de limpeza utilizado para tentar eliminar as marcas do crime.
Segundo o portal G1, o casal tinha histórico de conflitos. Amigos e familiares relataram episódios de abuso psicológico e controle possessivo por parte de Alberto, além de comportamentos agressivos da vítima em algumas ocasiões.
No registro de ocorrência feito em setembro, Alberto afirmou à polícia que não tinha contato com Karine desde 28 de agosto. A DDPA aguarda decisão da Justiça sobre a conversão da prisão temporária em definitiva.
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