RJ em Foco
Roubo de veículo na Zona Sudoeste do Rio: bairros com maior aumento em 2025
Mapa do Crime, ferramenta interativa do GLOBO, mostra análise dos delitos na região
A recém-batizada Zona Sudoeste, criada em setembro, faz sua estreia no Mapa do Crime, ferramenta interativa do GLOBO que chega à sua segunda edição nesta semana. Nesta região, a Praça Seca foi o bairro com maior aumento percentual nos roubos de veículos: o número de casos registrados mais do que dobrou, saltando de 56 para 126 ocorrências, comparando o primeiro semestre de 2024 ao mesmo período de 2025.
De janeiro a junho deste ano, o número de casos também dobrou em Vila Valqueire, passando de 38 para 80 registros, e em Vargem Pequena, onde, apesar do volume menor, os roubos também dobraram, de 7 para 14 casos.
Em Freguesia de Jacarepaguá, um roubo de veículo foi registrado nos seis primeiros meses de 2025, enquanto, no mesmo período do ano passado, não houve registros.
Confira abaixo a lista dos dez bairros da Zona Sudoeste com maior aumento percentual nos roubos de veículos no primeiro semestre deste ano:
Praça Seca: aumento de 125%, com 126 casos
Vila Valqueire: aumento de 110,5%, com 80 casos
Vargem Pequena: aumento de 100%, com 14 casos
Freguesia de Jacarepaguá
Curicica
Taquara
Jacarepaguá
Barra da Tijuca
Gardênia Azul
Vargem Grande
O que é o Mapa do Crime?
Quais são os bairros mais perigosos do Rio e de Niterói? Onde os roubos avançaram? Qual é o horário menos seguro para caminhar pela vizinhança? Para responder a essas perguntas e ajudar a entender a dinâmica da violência na cidade, o GLOBO desenvolveu o Mapa do Crime, uma ferramenta interativa de monitoramento de roubos com dados inéditos por bairros.
Após o lançamento da primeira edição em meados de 2024, agora a plataforma chega à segunda edição, com informações atualizadas do primeiro semestre de 2025 sobre quatro crimes diferentes — roubos de celular, a transeunte, de veículo e em coletivo — em 147 bairros da capital fluminense e 51 bairros de Niterói.
A ferramenta foi produzida a partir de microdados obtidos via Lei de Acesso à Informação junto ao Instituto de Segurança Pública (ISP). O órgão, responsável por compilar as estatísticas de segurança do estado, divulga mensalmente indicadores divididos por áreas de batalhões e delegacias, abrangendo, na maioria dos casos, vários bairros. Para entender dinâmicas criminais hiperlocais, o GLOBO solicitou dados mais precisos e recebeu informações sobre os bairros onde cada ocorrência foi registrada — a menor unidade territorial disponibilizada pelo ISP. É a primeira vez que indicadores criminais no Rio são divulgados com esse nível de detalhamento.
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