O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue com índices estáveis de aprovação e desaprovação entre os brasileiros, conforme pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira, 16. Segundo o levantamento, 48% aprovam e 49% desaprovam a gestão, números semelhantes aos registrados em novembro, quando Lula tinha 47% de aprovação e 50% de desaprovação.

Desde agosto, os percentuais de avaliação do governo pouco oscilaram. Naquele mês, 51% desaprovavam e 46% aprovavam. O maior equilíbrio ocorreu em outubro, com 49% de desaprovação e 48% de aprovação.

A pesquisa mostra ainda que entre os eleitores que se declaram independentes, a desaprovação subiu para 54%, enquanto a aprovação caiu para 42%. Em outubro, os índices eram de 48% e 46%, respectivamente.

Regionalmente, a aprovação de Lula caiu no Nordeste, tradicional reduto petista, onde 57% aprovam e 40% desaprovam o governo — em outubro, eram 62% de aprovação e 36% de desaprovação. Por outro lado, houve melhora nos índices do Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Norte.

Entre os eleitores com renda de até dois salários mínimos, a popularidade do presidente cresceu: 58% aprovam a gestão, contra 54% em novembro, enquanto a desaprovação se manteve em 40%. Já entre quem ganha de dois a cinco salários mínimos, a aprovação caiu de 45% para 43% e a desaprovação subiu de 53% para 54%.

Sobre a avaliação geral do governo, 34% consideram a gestão positiva, 25% regular e 38% negativa. Em relação ao mês anterior, houve estabilidade nos que avaliam como negativa (38%), aumento nos que consideram positiva (de 31% para 34%) e queda nos que veem como regular (de 28% para 25%).

As áreas mais bem avaliadas são apoio à cultura e às artes, geração de empregos, promoção de oportunidades para todos e educação, todas com índices positivos superiores aos negativos. Já os piores desempenhos estão em combate à corrupção, segurança pública e gestão da economia, onde as avaliações negativas predominam.

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.004 brasileiros entre os dias 11 e 14 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com índice de confiança de 95%.