Política
Flávio Bolsonaro defende ajustes em projeto de dosimetria para evitar benefício a criminosos
Senador afirma que mudanças são necessárias para impedir que marginais perigosos sejam favorecidos por redução de penas; texto já foi aprovado na Câmara e pode ser votado no Senado nesta semana.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) defendeu, nesta terça-feira (16), alterações no projeto de lei da dosimetria para garantir que a redução de penas não beneficie condenações sem relação com os atos do 8 de Janeiro. Segundo o parlamentar, o texto deve ser aprovado pelo Congresso ainda neste ano. Ele também reiterou que o projeto conta com o aval de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que seria um dos favorecidos. O texto já passou pela Câmara e está em análise no Senado, onde pode ser votado nesta semana.
"Realmente tem esse problema que precisa ser corrigido. Estamos buscando uma forma de alterar o texto para evitar que esse benefício seja concedido a marginais perigosos, na esteira da votação deste projeto. Precisamos aprimorar esse texto", declarou Flávio a jornalistas, após visitar seu pai na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Flávio afirmou ainda que o texto aprovado pela Câmara foi divulgado sem antecedência, o que teria levado muitos deputados a votarem sem conhecer o teor. O senador disse esperar que a aprovação ocorra ainda nesta semana, mesmo que seja necessária uma nova análise pela Câmara. Ele informou que conversaria, ainda nesta terça-feira (16), com o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), responsável pelas articulações.
"Não sei como foi a conversa com o líder Rogério Marinho, mas a intenção é chegar a uma conclusão ainda esta semana, que é a última antes do recesso", afirmou.
Saúde de Bolsonaro
Flávio também voltou a criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, por impedir que Jair Bolsonaro realize uma cirurgia. Segundo o senador, exames de imagem identificaram hérnias nas duas pernas do ex-presidente.
"Ao fazer o exame de imagem, ele descobriu que, além da hérnia na perna direita, há uma também na perna esquerda. Como se trata de uma hérnia, ou seja, um espaço entre os músculos, se o intestino começar a pressionar a parede muscular e sair através do músculo, pode haver um estrangulamento na dobra do intestino. Isso exigiria uma nova cirurgia, muito mais agressiva", explicou.
De acordo com Flávio, durante a visita desta terça-feira, Bolsonaro "estava mais animado", sem apresentar soluços.
O senador também comentou não ter sentido "nada" ao saber que Alexandre de Moraes foi retirado da lista de sanções da Lei Magnitsky.
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