As votações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública e do Projeto de Lei Antifacção na Câmara dos Deputados foram adiadas para 2026. A decisão foi informada por líderes partidários após reunião com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), nesta segunda-feira (15). Segundo o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), o adiamento ocorreu por consenso entre as bancadas.

Os líderes destacaram que a pauta desta semana será centrada na votação do projeto de lei sobre o corte de renúncias fiscais, prevista para esta terça-feira (16). O projeto de lei da reforma tributária pode ser debatido ainda hoje, com o líder do PT, Lindbergh Farias, ressaltando as diversas alterações feitas pelo relator, Mauro Benevides (PDT-CE).

Em relação à votação das renúncias fiscais, Lindbergh enfatizou que não é possível votar o Orçamento — previsto para análise na quinta-feira — com um "buraco" de R$ 20 bilhões, valor estimado de arrecadação com a aprovação do projeto de benefícios fiscais.

Ainda segundo Lindbergh, não há itens na pauta desta semana que possam gerar grandes debates. Tanto ele quanto Sóstenes afirmaram que a reunião não tratou da votação da cassação do deputado Alexandre Ramagem, possibilidade levantada para esta semana. O governista reforçou que o encontro foi dedicado a temas considerados relevantes para o país.