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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a educação foi prioridade ao longo deste ano e seguirá avançando em 2026. Segundo Motta, diversos projetos foram entregues e aprovados, mas novas propostas ainda serão incluídas na pauta da Câmara no próximo ano.

Motta participou do evento “Educação como Prioridade - 2º Encontro de Prefeitos e Prefeitas de Capitais e Grandes Cidades”, promovido pelo movimento Todos pela Educação.

Entre as principais conquistas de 2025, Motta destacou projetos como o novo Plano Nacional de Educação (PNE), com metas para os próximos dez anos, o Sistema Nacional de Educação, que estabelece coordenação federativa entre União, estados e municípios, políticas de prevenção à violência escolar e iniciativas voltadas à carreira de professores e colaboradores da educação.

“Cumpri esses compromissos. A educação deve ser o centro da prioridade política e administrativa do país. Não há como pensar o Brasil do futuro sem ter a educação como alicerce para mais igualdade e oportunidades”, afirmou Motta durante o evento.

O presidente da Câmara também relatou encontro com o ministro da Educação, Camilo Santana, para debater as prioridades do governo para o próximo ano. Entre as propostas que podem ser levadas ao Plenário estão a criação de novas universidades, ampliação de vagas para profissionais da área e aumento do financiamento para infraestrutura educacional.

“Quero me comprometer com essa pauta”, enfatizou Motta.

Emendas para a educação

Durante o evento, a presidente do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, questionou Motta sobre o pagamento de emendas parlamentares destinadas à educação. Ela apresentou dados que mostram que a maior parte dos recursos das emendas é direcionada à saúde e à segurança pública.

Segundo Priscila, a educação básica tem recebido apenas 0,5% desses valores. Ela perguntou se há possibilidade de ampliar os recursos para a educação, equiparando-os aos da saúde.

Motta respondeu que o Congresso tem aprovado mais investimentos para a educação ao longo dos últimos anos, mas ressaltou a importância de uma gestão eficiente dos recursos. “Não basta ter recursos, é preciso ter uma boa gestão”, frisou. “Podemos destinar parte das emendas para a educação e priorizar a educação básica até o ensino superior, mas esse é um desafio.”