Poder e Governo
Suplente Adilson Barroso assume vaga de Carla Zambelli na Câmara
Suplente do PL, Adilson Barroso ocupa cadeira deixada após renúncia da deputada, anunciada neste domingo pelo presidente da Câmara.
Adilson Barroso (PL-SP), suplente do partido, deve assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados após a renúncia de Carla Zambelli (PL-SP), formalizada neste domingo pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). A convocação ocorre após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anular a decisão do plenário que havia mantido o mandato da parlamentar e determinar a cassação.
Nas redes sociais, Barroso se define como "bolsonarista de direita, conservador, patriota, amigo do Pres. Jair Bolsonaro, Michele Bolsonaro, Nikolas Ferreira". Até recentemente, ele ocupava a vaga do ex-secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, na Câmara dos Deputados. Com o retorno de Derrite ao mandato após deixar o governo de São Paulo no final de novembro, Barroso voltou à condição de suplente, agora revertida com a saída de Zambelli.
Adilson Barroso foi um dos fundadores do Partido Ecológico Nacional (PEN), que passou a se chamar Patriota em 2017, quando se cogitou a filiação do ex-presidente Jair Bolsonaro à legenda. Em 2021, Bolsonaro voltou a se aproximar do Patriota, mas acabou filiando-se ao PL para a disputa eleitoral de 2022.
Em 2017, Bolsonaro desistiu de se juntar ao Patriota após ser informado de que o partido havia apresentado, em 2016, uma ação contra a prisão em segunda instância. Caso a tese fosse aceita pelo STF, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria beneficiado. À época, Barroso declarou arrependimento pela iniciativa:
— Nós entramos com isso visando que se cumpra a Constituição, tentando ajudar as pessoas mais fracas, que geralmente não têm recursos para se defender. Eu vejo um azar grande de ser justamente o Lula que nesse momento depende do direito de defesa na terceira instância. Ele não tinha nenhuma condenação quando entrei com isso. Sempre fui contra a esquerda — disse Barroso ao GLOBO na ocasião.
Em 2021, Barroso foi afastado da presidência do Patriota pela convenção nacional da legenda após negociar, de forma individual, a ida de Bolsonaro para o partido. O episódio provocou um racha interno, enquanto Barroso tentava promover mudanças na sigla. Posteriormente, ele se filiou ao PL.
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