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Em Roma, Gilmar defende união de Brasil e Itália por democracia
Ministro pediu responsabilização de líderes de trama golpista

O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou durante um evento com juristas em Roma que Brasil e Itália têm de impulsionar conjuntamente ações para a defesa da democracia.
Gilmar defendeu que ambos os países se articulem para atuar contra os "inimigos da democracia", que "formaram complexas redes internacionais com o propósito de implodir os alicerces do sistema mundial e das ordens constitucionais internas".
Em seu discurso, o ministro sustentou que os eventos vinculados à trama golpista poderiam ter levado à "ruína da democracia brasileira" e a um "mergulho no obscurantismo", não fosse a "atuação firme" das instituições do Brasil, "em especial do Poder Judiciário".
"A democracia resistiu e está de pé, mais viva e forte do que nunca", ressaltou o magistrado, que realiza uma visita ao país europeu enquanto a Primeira Turma do STF se prepara para a fase final do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus acusados de integrar o Grupo 1 da trama golpista.
O ministro, que pertence à Segunda Turma do STF, afirmou ainda que e a "responsabilização dos envolvidos é fundamental para que nada parecido jamais se repita".
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