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'Coalizão de dispostos' dividida: Londres quer enviar tropas à Ucrânia, outros hesitam, diz mídia

Sputinik Brasil 04/09/2025
'Coalizão de dispostos' dividida: Londres quer enviar tropas à Ucrânia, outros hesitam, diz mídia
Foto: © AP Photo / Mstyslav Chernov

Os países da "coalizão dos dispostos" estão divididos em suas opiniões sobre o envio de tropas à Ucrânia, escreve o jornal britânico Financial Times.

O jornal sublinha que o Reino Unido está pronto para enviar as suas tropas, mas outros países têm dúvidas.

"Há incerteza sobre como os membros individuais estão dispostos a contribuir, incluindo se haverá tropas terrestres e se […] seria baseada em acordos de defesa mútua que comprometeriam os países europeus a lutar com a Ucrânia contra qualquer futura agressão", ressalta a publicação.

Segundo o artigo, hoje em dia, a "coalizão dos dispostos" está dividida em três grupos com as opiniões diferentes.

O primeiro grupo, que inclui o Reino Unido, está pronto para enviar tropas. O segundo grupo se opõe a essa decisão, ele inclui a Itália. O terceiro grupo é a maioria que ainda não se decidiu, nomeadamente a Alemanha.

Assim, finaliza a publicação, os membros da "coalizão dos dispostos" não acordaram sobre o envio de tropas à Ucrânia.

A reunião da "coalizão dos dispostos", marcada para o dia 4 de setembro em Paris, é dedicada às garantias de segurança da Ucrânia. A reunião será presidida pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.

Anteriormente, a mídia estadunidense informou que o plano europeu de garantias de segurança para a Ucrânia inclui componentes "demonstrativos" — posicionamento de tropas longe da linha de frente para deter ataques futuros — e "regenerativos" — treinamento e reabastecimento das forças ucranianas – enquanto o papel dos EUA, ainda a ser definido, será discutido com o presidente norte-americano, Donald Trump, após a cúpula.

Vale ressaltar que Moscou se opôs repetidamente a qualquer cenário com a implantação de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte na Ucrânia e outras ajudas militares a Kiev dos países-membros da aliança.