Seis mil seiscentos e dezessete estudantes de escolas públicas e privadas participam, até esta sexta-feira (29), da edição 2025 da Olimpíada Alagoana de Química (OALQ). A competição abrange alunos do 9º ano do ensino fundamental à 3a série do ensino médio. E é uma seletiva estadual para a Olimpíada Brasileira de Química (OBQ) e para a Olimpíada Norte-Nordeste de Química (ONNeQ).

“Mais do que números, a OALQ é um exemplo do quanto a ciência pode inspirar, unir e abrir caminhos. O esforço coletivo dos professores e a coragem dos alunos em aceitar esse desafio reafirmam que investir em educação e acreditar na juventude é preparar um futuro melhor para Alagoas e para o Brasil”, declara Demetrius Morilla, coordenador da OALQ e professor do Instituto Federal de Alagoas (IFAL).

A Rede Estadual responde por mais da metade dos inscritos, totalizando 3.856 participantes.

“Essa representatividade reforça o compromisso da Secretaria de Estado da Educação em democratizar o acesso às olimpíadas científicas. Outro marco é a crescente participação feminina: 2.090 meninas inscritas, superando os 1.588 meninos — todos vinculados a escolas públicas em geral —, o que evidencia a força das jovens alagoanas no campo científico. A presença da OALQ em 23 municípios é fruto do empenho de professores que, com dedicação e incentivo, têm sido fundamentais para inscrever seus alunos e mostrar que a Química pode ser agente transformador de vidas”, observa Demetrius.

Desafio

Trinta e cinco escolas estaduais participaram da OALQ. Na Moreira e Silva, no Cepa, quatorze estudantes da 1a série do ensino médio participaram das provas. Uma delas foi Tailha Rithely Moraes.

“Achei a prova muito boa, os assuntos abordados foram os que já tínhamos aprendido aqui na escola. Além disso, o professor Jonathan nos preparou passando apostilas para reforçar os estudos”, conta a jovem.

Seu colega Tiago Asafe pensa igual. “Achei a prova muito interessante e, além das apostilas repassadas pelo professor Jonathan, assisti a videoaulas no Youtube”, revela. “Química não é o meu forte, mas os assuntos da prova eram os que o professor Jonathan já tinha abordado em sala de aula”, complementa Rebeka Ferreira.

Jonathan Augusto da Silva é professor de Química da escola e destaca a importância da olimpíada. “ Este é o meu terceiro ano aplicando a OALQ e percebo que, por meio dela, os alunos se engajam mais na disciplina e chegam à conclusão de que aprender Química não é difícil”, avalia.

Confira a lista das 35 escolas estaduais que participaram da OALQ:

Pedro Joaquim de Jesus (Teotônio Vilela); José Aprígio Brandão Vilela (Teotônio Vilela); Pedro de França Reis (Arapiraca); Padre Jefferson de Carvalho (Arapiraca); Senador Rui Palmeira (Arapiraca); Artur Ramos (Arapiraca); Professor José Moacir Teófilo (Arapiraca); Adalberto Marroquim (Batalha); Belarmino Vieira Barros (Minador do Negrão); Odete Bonfim (Maribondo); José Enoque de Barros (Girau do Ponciano); Almeida Cavalcanti (Palmeira dos Índios); Dorgival Gonçalves (Campo Alegre); Dom Constantino Luers (Campo Alegre); Muniz Falcão (Cacimbinhas); Santos Ferraz (Taquarana); Rui Barbosa (Anadia); Dom Eliseu Maria Gomes Oliveira (Japaratinga); Aristheu de Andrade (Colônia Leopoldina);Inaura Casado Costa (Cajueiro); Padre Aurélio Gois (Junqueiro); Valdecy Gomes de Vasconcelos (Pilar); Arthur Ramos (Pilar); Edleuza Oliveira da Silva (São Miguel dos Campos); Ana Lins (São Miguel dos Campos); Inaura Casado Costa (Cajueiro); Alfredo Gaspar de Mendonça (Maceió); Tarcísio Soares Palmeira (São Miguel dos Campo); Dr. Miguel Guedes Nogueira (Maceió); Marcos Antônio Cavalcanti Silva (Maceió); Moreira e Silva (Maceió); Pedro Teixeira de Vasconcelos (Maceió); Professor Theonilo Gama (Maceió); Margarez Maria Santos Lacet (Maceió) e o Colégio Tiradentes da Polícia Militar (CPM) – Unidades Maceió e Arapiraca.