Internacional
Nos EUA, chefe do CDC contesta demissão e afirma que seguirá no cargo

A diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), Susan Monarez, contestou o anúncio oficial de sua demissão e afirmou que não renunciará ao cargo. No site da agência, a seção "sobre" já apresenta a posição de diretor como vaga, mas os advogados de Monarez sustentam que ela continua à frente da instituição.
Em publicação no Bluesky, o advogado Mark Zaid, que a representa ao lado de Abbe Lowell, declarou que Monarez "não renunciou nem foi demitida. Ela não vai renunciar". Segundo ele, a diretora foi notificada por funcionários da Casa Branca de que estaria demitida, mas o procedimento não teria validade. "Como indicada presidencial confirmada pelo Senado, apenas o próprio presidente pode demiti-la. Por essa razão, rejeitamos a notificação recebida pela Dra. Monarez como juridicamente inválida e ela permanece como diretora do CDC".
Em comunicado conjunto, também disponível no Bluesky, Zaid e Lowell reiteraram que a diretora, como pessoa "íntegra e dedicada à ciência, não irá renunciar". O texto também acusa o secretário de Saúde, Robert Kennedy Jr., e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) de usarem a saúde pública como "arma política", após Monarez se recusar a apoiar diretrizes "não científicas e irresponsáveis".
Nesta quarta-feira, 27, em publicação no X, o HHS afirmou que Monarez "não é mais diretora do CDC. Agradecemos por sua dedicada atuação em prol do povo americano". O órgão acrescentou que o secretário Kennedy "tem total confiança em sua equipe no CDC, que continuará vigilante na proteção dos americanos contra doenças infecciosas dentro e fora do país".
A Casa Branca justificou a demissão de Susan Monarez afirmando que a diretora do CDC não estava "alinhada" com a agenda do presidente Donald Trump e que, ao se recusar a renunciar, acabou afastada, segundo o porta-voz Kush Desai.
*Com informações da Associated Press
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