Brasil
Sindicalistas denunciam ataques contra o Banco do Brasil e defendem instituições públicas (VÍDEOS)

Manifestantes ligados ao Sindicato dos Bancários de São Paulo e à Intersindical denunciaram ataques às instituições democráticas em manifestação nesta quarta-feira (27) em São Paulo (SP) e defenderam o papel estratégico dos bancos públicos, enquanto o Banco do Brasil enfrenta queda expressiva nos lucros e aumento da inadimplência no agronegócio.
Manoel Elídio Rosa, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da direção nacional da Intersindical, afirmou à Sputnik Brasil que "a reivindicação nossa hoje é de questionar o ataque que a família Bolsonaro e alguns deputados têm feito, não só contra o Brasil, mas contra as nossas instituições, porque além de sabotar o processo eleitoral brasileiro, colocam a nossa Justiça Eleitoral em dúvida."
Segundo ele, as críticas representam ameaça à democracia e à soberania nacional. "Nós entendemos que os bancos públicos são empresas estratégicas, são fundamentais para o desenvolvimento, para a criação de emprego no Brasil", declarou.
Segundo ele, foi encaminhado pedido ao Ministério Público para que parlamentares "parem de agredir a democracia brasileira e a soberania brasileira".
Rosa destacou ainda a importância de instituições como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ressaltou que o banco financia tanto o agronegócio quanto a agricultura familiar, que abastece o mercado interno. "Essas empresas financeiras são extremamente importantes e estratégicas para o povo brasileiro e nós estamos aqui para defender essas empresas, mas para defender o Brasil."
As declarações ocorrem em um momento delicado para o Banco do Brasil. A instituição registrou, no segundo trimestre de 2025, uma queda de 60% no lucro líquido ajustado, que caiu para R$ 3,8 bilhões, levando a uma revisão do prognóstico anual de R$ 21 bilhões a 25 bilhões. Além disso, o banco reduziu seu payout de dividendos de 40–45% para 30%, segundo dados divulgados pela Reuters.
Outro desafio apontado pela instituição é a inadimplência recorde no setor do agronegócio, que atingiu 3,49%. A direção do banco tem sinalizado que está preparada para lidar com “questões complexas” ligadas ao ambiente internacional e à regulação financeira global, em meio ao debate sobre sanções externas.
Por Sputinik Brasil
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