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Putin sugeriu Moscou para encontro com Zelensky, que recusou
Segundo agência, líder russo fez proposta em ligação com Trump

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, sugeriu Moscou como sede de um encontro com o seu homólogo da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que refutou a proposta, segundo declaração de fontes das negociações à agência de notícias francesa AFP.
De acordo com os relatos, o líder russo fez a proposta durante telefonema com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última segunda-feira (18), após o republicano se reunir com Zelensky e líderes europeus, incluindo a premiê da Itália, Giorgia Meloni, na Casa Branca.
"Putin mencionou Moscou" durante a ligação, afirmou uma das fontes à AFP, acrescentando que Zelensky "respondeu que não".
Uma fonte diplomática próxima dos diálogos relatou ainda que líderes europeus chegaram a dizer a Trump que a sugestão de Putin "não parecia uma boa ideia".
Segundo o Político, citando outras fontes, a Casa Branca planeja uma possível reunião trilateral entre Zelensky, Putin e Trump em Budapeste.
Durante o telefonema, o presidente dos EUA também teria enfatizado a Putin que precisa se encontrar com Zelensky para discutir os territórios e o incentivou a ser "realista".
Hoje cedo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, explicou que qualquer reunião entre os líderes russo e ucraniano precisaria ser preparada "muito cuidadosamente" e garantiu que o Kremlin não se opõe à realização de qualquer encontro de paz, "em nível bilateral ou trilateral".
Além disso, destacou que Moscou acredita que Trump "deseja sinceramente alcançar um resultado duradouro, estável e confiável" para a paz na Ucrânia.
"O presidente Trump e sua equipe, especialmente após a cúpula do Alasca, começaram a abordar a resolução desta crise com muito mais profundidade, entendendo que é necessário eliminar as causas profundas, como nós, assim como Putin, temos afirmado consistentemente", acrescentou Lavrov em entrevista à emissora de TV Rossiya-24, reportada pela agência Tass.
De acordo com o chanceler, o objetivo da Rússia na Ucrânia "nunca foi" a conquista de territórios, mas a "proteção" das populações russas que vivem lá.
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