Internacional
Petróleo fica estável após Trump sinalizar acordo de paz e aliviar pressão sobre Rússia, diz mídia

Os preços do petróleo se mantiveram estáveis após reunião entre Trump e Putin sinalizar foco em acordo de paz na Ucrânia, reduzindo pressão sobre exportações russas.
A ausência de novas pressões dos Estados Unidos sobre as exportações de petróleo da Rússia, contribuiu para a estabilidade dos preços nesta segunda-feira (18). A reunião entre os presidentes Donald Trump e o Vladimir Putin no Alasca sinalizou uma mudança de postura norte-americana, priorizando um acordo de paz na Ucrânia em vez de sanções mais duras contra Moscou.
Os contratos futuros do petróleo tipo Brent caíram apenas US$ 0,6 (R$ 3,24), enquanto o West Texas Intermediate teve uma leve alta de US$ 0,2 (R$ 1,08). Essa variação mínima reflete a cautela do mercado diante das incertezas geopolíticas. A possibilidade de um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, que poderia aumentar a oferta global de petróleo, está sendo observada com atenção pelos investidores.
Trump planeja se reunir com o líder ucraniano Vladimir Zelensky e líderes europeus para buscar um acordo rápido que encerre o conflito, considerado o mais mortal da Europa em oito décadas, segundo a Reuters. Apesar disso, ele indicou que não tomará medidas imediatas contra países como a China, que continuam comprando petróleo russo, embora tenha sugerido que isso pode mudar em algumas semanas. Essa postura mais moderada aliviou preocupações sobre uma possível interrupção no fornecimento russo.
Analistas que falaram à mídia britânica apontam que o mercado já havia precificado um cenário negativo, e agora aguarda os desdobramentos das negociações de paz. Caso as hostilidades terminem, mais petróleo russo poderia ser disponibilizado globalmente, o que influenciaria os preços.
Segundo Helima Croft, da RBC Capital, as tarifas secundárias contra grandes importadores de energia russa estavam no centro das discussões, mas Trump indicou que não deve seguir adiante com essas medidas, ao menos em relação à China. No entanto, o impasse na Europa permanece na medida em que a Ucrânia e alguns líderes europeus rejeitam qualquer acordo que envolva concessões territoriais em troca da paz.
Além do cenário geopolítico, os investidores também aguardam os comentários do presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, na reunião anual de Jackson Hole — onde líderes globais discutem política monetária, inflação, juros e crescimento econômico. Suas declarações podem oferecer pistas sobre os próximos cortes nas taxas de juros, com potencial de impulsionar os mercados, embora uma postura cautelosa seja esperada.
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