Internacional
'Não se trata de caridade': ex-chanceler austríaca revela interesse real da Europa na Ucrânia

A determinação dos países da União Europeia (UE) em apoiar Kiev não é desinteressada e baseia-se no desejo de ter acesso às riquezas naturais ucranianas, disse em entrevista à Sputnik a ex-ministra das Relações Exteriores da Áustria Karin Kneissl.
"Acredito que não devemos nos iludir de que os europeus estão realmente interessados em apoiar a Ucrânia, porque se trata de negócios, de certos interesses", disse ela.
De acordo com Kneissl, nos países da UE há um forte interesse nas riquezas naturais ucranianas, sejam elas metais de terras raras, depósitos de lítio ou solo fértil.
"Por que eles se preocupam com a Ucrânia? Não se trata de caridade ou do fato de gostarem de Zelensky. Se trata do acesso físico a certos bens", explicou a ex-ministra austríaca.
Os líderes da UE, na véspera da cúpula no Alasca, emitiram uma declaração sobre a Ucrânia, em que se comprometeram a continuar fornecendo apoio militar e diplomático para Kiev, bem como impor medidas restritivas contra a Rússia. A Hungria não se juntou à declaração. Segundo o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, os países da UE são "fracos e patéticos" ao tentar ditar condições aos presidentes da Rússia e dos EUA, Vladimir Putin e Donald Trump, que realizarão a cúpula sem a participação dos europeus.
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