Cidades
Caso em Belo Horizonte alerta para a importância de respeitar garis durante o trabalho
Em Maceió, milhares de garis percorrem as ruas todos os dias para garantir que a cidade se mantenha limpa e organizada

A morte de um gari em Belo Horizonte, brutalmente assassinado a tiros na manhã da última segunda-feira (11), motivado por uma briga de trânsito e no exercício da sua função, reacende o debate sobre a segurança e o respeito aos profissionais da limpeza urbana. O caso, que gerou comoção nacional, evidencia o quanto o trabalho desses servidores é exposto a riscos diários, muitos deles evitáveis com atitudes simples da população.
Em Maceió, milhares de garis percorrem as ruas todos os dias para garantir que a cidade se mantenha limpa e organizada. No entanto, muitos ainda enfrentam situações de pressão e imprudência no trânsito, como buzinas impacientes, veículos em alta velocidade e a falta de educação de alguns cidadãos.

Cristiano Gregório, gari há 9 anos, trabalha na parte alta da cidade e conta que ainda falta consciência da população em relação ao trabalho.
"Alguns bairros possuem ruas estreitas e o caminhão fica parado por um tempo até que a gente consiga coletar em todas as casas. As vezes, algumas pessoas não entendem isso e buzinam, reclamam também, fazendo com a gente acelere o trabalho, pegue os volumes às pressas ou até inicie alguma discussão desnecessária", disse.
Para preservar a segurança desses trabalhadores, a Autarquia Municipal de Limpeza Urbana (Alurb) orienta que motoristas e pedestres aguardem a coleta sem pressionar os profissionais, reduzam a velocidade ao se aproximar do caminhão e evitem jogar lixo quando o veículo já estiver se afastando. Pequenas mudanças de comportamento podem fazer grande diferença.
"Faço um apelo para que as pessoas entendam que nosso trabalho pode demorar um pouco, atrasar a pessoa que está atrás do caminhão, mas não é porque nós queremos e sim porque é necessário. Tenham calma, esperem a gente concluir e vamos voltar para nossas famílias em paz", finalizou Gregório, pedindo paciência e compreensão para os cidadãos.
A diretora-executiva da Alurb, Kedyna Tavares, afirma que "respeitar os garis é mais do que um gesto de educação: é reconhecer que eles desempenham um serviço essencial para a saúde e o bem-estar de toda a cidade. Então, segurança no trabalho começa com a colaboração de cada um de nós, entendendo o funcionamento dos serviços, sendo gentil e paciente com os profissionais que o fazem".
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