Geral
Brasil estuda bancar hospedagem na COP30 para países pobres
Disparada de preços de hotéis em Belém abriu crise na cúpula

O governo Lula analisa custear o alojamento em dois grandes navios para hospedar representantes de países pobres que participarão da COP30, marcada para novembro, em Belém, no Pará.
A agência Embratur, vinculada ao Ministério do Turismo, que contratou os navios MSC Seaview e Costa Diadema para funcionar como hospedagem durante a conferência climática, pode destinar parte dos leitos gratuitamente ou com preços mais baixos para delegações de países em desenvolvimento.
Juntas, as duas embarcações oferecem cerca de 10 mil leitos distribuídos em 3,9 mil cabines.
No entanto cerca de 50 mil pessoas são esperadas em Belém durante a COP30, entre representantes de delegações governamentais, ONGs, cientistas e sociedade civil.
Segundo a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça, foi observado um aumento "abusivo" de até 1.000% nos preços de hospedagem em Belém e na região metropolitana da capital paraense.
Com a crise dos hotéis, aumentaram as pressões para que parte das atividades da COP30 seja transferida para o Rio de Janeiro ou outra capital com melhor infraestrutura.
No entanto o presidente da cúpula, André Corrêa do Lago, garantiu nesta semana que o evento será realizado em Belém, reafirmando o compromisso do governo Lula com uma cidade da Amazônia como sede da conferência.
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