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Mídia: ataques israelenses em Gaza matam mais de 80 pessoas e aumentam as mortes por fome

05/08/2025
Mídia: ataques israelenses em Gaza matam mais de 80 pessoas e aumentam as mortes por fome
Foto: © AP Photo / Jehad Alshrafi

Os ataques israelenses cada vez mais intensos na Faixa de Gaza mataram pelo menos 83 palestinos, incluindo 54 que buscavam ajuda, segundo informações veiculadas nesta terça-feira (5), pela Al Jazeera.

Mais oito palestinos, incluindo uma criança, morreram devido à fome induzida por Israel nas últimas 24 horas, segundo autoridades de saúde no território sitiado.

Posição de Israel

Durante reunião semanal de gabinete, Netanyahu disse que convocará o Gabinete de Segurança ainda nesta semana para "orientar as Forças de Defesa de Israel (FDI) a respeito de como atingir os três objetivos de guerra — todos eles, sem exceção", listando-os como: "derrotar o inimigo, libertar nossos reféns e garantir que Gaza nunca mais ameace Israel."

O tema da conversa foi confirmado à Sputnik pelo assessor do primeiro-ministro Netanyahu, Dmitry Gendelman.

De acordo com autoridades de saúde de Gaza, 60.933 morreram no enclave desde outubro de 2023, além de 150.027 feridos.

À Sputnik, Mohammed al-Amour, ministro da Economia da Autoridade Nacional Palestina, afirmou que 85% da estrutura civil de Gaza foi destruída por ataques israelenses.

"A situação econômica é extremamente difícil: 85% da infraestrutura civil está completamente destruída, incluindo apartamentos, casas, estradas, sistemas de abastecimento de água e eletricidade, bem como instalações comerciais e econômicas, além de outras instituições", disse.

Cerca de 90% da população do enclave continua desempregada devido ao conflito em andamento, acrescentou a autoridade palestina.

O ministro ainda afirmou que a Palestina espera que a Rússia desempenhe um papel significativo no fim do conflito e que o apoio da liderança russa à resolução do conflito representa uma contribuição significativa ao processo de paz no Oriente Médio.

"Esperamos que a Rússia continue a dar apoio à questão palestina e a influenciar Israel a acabar com a guerra na Faixa de Gaza", enfatizou.

Por Sputinik Brasil