As novas sanções aplicadas pelos Estados Unidos contra o ministro do Supremos Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, geraram reações de autoridades e políticos no Brasil. 

O ministro Flávio Dino prestou solidariedade pessoal a  Moraes nas redes sociais. Dino disse que o colega de Corte “está apenas fazendo o seu trabalho, de modo honesto e dedicado, conforme a Constituição do Brasil”. E destacou que as decisões de Moraes são julgadas e confirmadas pelo colegiado competente. 

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também nas redes sociais, afirmou que a sanção do governo Trump “é um ato violento e arrogante” e “mais um capítulo da traição da família Bolsonaro ao país”. Gleisi ressaltou que “nenhuma nação pode se intrometer no Poder Judiciário de outra”.

Pelas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, que está vivendo nos Estados Unidos, disse que “a era dos recuos acabou”  e convocou  “os demais líderes do mundo livre a se juntarem aos Estados Unidos”.

O país norte-americano vêm reproduzindo a versão do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, de que o país estaria violando a liberdade de expressão e autorizando prisões arbitrárias.

Bolsonaro é réu em ação penal no STF por tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022.

O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, também publicou nota em que repudia qualquer tentativa de intimidação do Poder Judiciário brasileiro. Messias ainda afirmou  que serão adotadas todas as medidas para defender a soberania das instituições brasileiras.

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