Variedades
Léo da Bodega estreia no reggae com “Beija-Flor”, single em parceria com a banda Maneva

O cantor e compositor pernambucano Léo da Bodega, um dos nomes mais festejados da cena urbana de seu estado, lança nesta sexta-feira (25) a faixa inédita “Beija-Flor”, que conta com a participação especial da banda Maneva. A música integra a versão expandida do seu disco de estreia, intitulada “Botija Deluxo”, e marca um momento simbólico na carreira do artista: sua primeira incursão no reggae, gênero que o acompanhou desde a infância.
Produzida por DMAX e coassinada por Léo, “Beija-Flor” traz uma abordagem lírica sensível, que utiliza a metáfora entre o beija-flor e a flora para falar sobre afetos, mistérios e conexões humanas. Com melodia solar, envolvente e vibrante, a canção amplia a proposta de pertencimento cultural, resgatando influências históricas do reggae no cenário musical de Pernambuco.
“É uma música muito importante pra mim, não só por ser meu primeiro projeto nesse estilo, mas por realizar isso com uma banda que sempre admirei. É um momento forte pra mim e, acredito, pro movimento cultural da cidade também”, celebra Léo. Ele também destaca a ligação do reggae com a identidade local: “O gênero foi muito presente na cidade, com nomes como Alceu Valença flertando com ele. Trazer isso de volta com uma nova perspectiva é também uma forma de homenagear essa memória coletiva.”
A produção de DMAX, que já havia colaborado com Léo na faixa “Odara”, reforça a proposta com sua assinatura sonora refinada e compromisso com a autenticidade artística. Nos próximos dias, o videoclipe de “Beija-Flor” será lançado no YouTube, ampliando a experiência visual da música.
Gravado em Olinda, o clipe registra o encontro de Léo com Tales, vocalista do Maneva, em um estúdio-ateliê criativo que se transforma, ao cair da noite, em uma celebração musical com show na Toka da Sé, espaço inserido na Mata Atlântica do Sítio Histórico.
Léo relembra com afeto o início dessa parceria: “Conheci Tales por meio de um amigo em comum. Quando ele soube que eu era de Olinda, mencionou a Bodega de Véio — que, ironicamente, é o nome da minha marca. Demos muita risada e, dali, nasceu a amizade e o convite. Hoje temos uma canção linda, fruto dessa conexão improvável e potente.”
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