Internacional
Tailândia e Camboja concordam com mediação da Malásia, diz ministro malaio

Tailândia e Camboja aceitam a Malásia como mediadora em seu pior conflito fronteiriço em mais de uma década, após trocas de ataques e milhares de evacuados. Líderes regionais buscam um cessar-fogo para evitar nova escalada e reforçar cooperação na Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
A Tailândia e o Camboja concordaram em aceitar a Malásia como mediadora no conflito fronteiriço entre os dois países, em meio a acusações mútuas de ataques de artilharia em áreas disputadas. O anúncio foi feito pelo Ministro das Relações Exteriores da Malásia, Mohamad Hasan, que enfatizou a confiança depositada por ambas as nações em sua liderança e destacou o consenso de que nenhum outro país deve participar das negociações.
"Eles têm total confiança na Malásia e me pediram para ser mediador", disse Hasan.
Os primeiros-ministros Hun Manet, do Camboja, e Phumtham Wechayachai, interino da Tailândia, devem chegar à Malásia na noite de segunda-feira (28), com o objetivo de discutir a crise.
A iniciativa ocorre após o primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim, propor um cessar-fogo como presidente da ASEAN, medida que recebeu apoio do presidente dos EUA, Donald Trump, indicando esforços multilaterais em busca de estabilidade.
O contexto das negociações é marcado pelo pior confronto entre os países em mais de uma década. O número de mortos ultrapassou 30, sendo que 13 eram civis tailandeses e 8 cambojanos. A escalada do conflito forçou a evacuação de mais de 200 mil pessoas das regiões de fronteira, intensificando a urgência por uma solução pacífica.
De acordo com a Reuters, o envolvimento da Malásia como mediadora representa uma tentativa de frear o agravamento da crise e reforçar a importância da cooperação regional na resolução de conflitos.
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