Geral
Fundos Constitucionais de Financiamento repassaram mais de R$ 164 bilhões desde 2023
O setor que mais contratou o rural e aumento dos recursos dos fundos reflete crescimento do país

Brasília (DF) – Entre janeiro de 2023 e maio de 2025, os Fundos Constitucionais de Financiamento das regiões Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO) repassaram mais de R$ 164 bilhões em valores contratados. Foram mais de 3,3 milhões de operações realizadas, sendo o FNE o responsável pela maior parte e pelo maior valor das contratações. Nesse período, o FNE fez 3.223.328 operações, resultando em R$ 105 bilhões em valores contratados; o FNO realizou 93.678 operações, totalizando mais de R$ 30 bilhões contratados; e o FCO garantiu 60.174 operações, com R$ 27 bilhões contratados.
O setor que mais contratou valores dos Fundos Constitucionais de Financiamento foi o rural, com R$ 82.135 bilhões entre 2023 e maio de 2025. Outros setores como comércio e serviços, infraestrutura, indústria e turismo também garantiram recursos dos fundos.
Comparado com o ano de 2022, os recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento cresceram 35%, saindo de um total de R$ 52 bilhões previstos em 2022 para R$ 73 bilhões previstos em 2025, sendo que R$ 20 bilhões já foram contratados esse ano. "Isso é uma prova de que o país está crescendo e os fundos estão crescendo em um ritmo inclusive mais acelerado que o próprio PIB. Isso é uma demonstração importante da própria arrecadação, já que os fundos são alimentados pelo Imposto de Renda e pelo IPI", avaliou o secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Eduardo Tavares.
Microcrédito
No recorte do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), tanto urbano quanto rural, foram mais de R$ 22 bilhões contratados em 2,9 milhões de operações pelos Fundos Constitucionais de Financiamento entre janeiro de 2023 e maio de 2025.
Ao considerar apenas o microcrédito rural, destinado ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf B), o FNE também se destaca, com cerca de R$ 8,4 bilhões disponíveis em 2024 e chegando a R$ 9,5 bilhões em 2025. "O Banco do Nordeste tem uma das três maiores carteiras de microcrédito do planeta. É um orgulho para o Brasil", disse o secretário Eduardo Tavares. "A gente saiu de um patamar de R$ 3 bilhões contratados por ano para microcrédito urbano e rural e chegamos a um patamar superior a R$ 15 bilhões anual, somando os três fundos constitucionais. A ideia é que a gente possa crescer ainda mais", complementou.
Norte e Centro-Oeste
As regiões Centro-Oeste e Norte receberam, no ano passado, um projeto piloto para ampliar o uso dos fundos, com a parceria do Banco do Brasil, Banco da Amazônia e da Caixa Econômica Federal. Cada região recebeu R$ 150 milhões para operações de microcrédito. Agora, em 2025, o FNO e o FCO vão disponibilizar, cada um, R$ 500 milhões. "Com R$ 150 milhões para o FNO, a gente contratualizou em microcrédito, só no Amapá, mais de R$ 15 milhões, que é mais do que a gente fazia em todo o Pronaf B. A ideia com os R$ 500 milhões é aumentar esse número", destacou o secretário Eduardo. "É uma agenda que cria oportunidades importantes para o desenvolvimento", finalizou.
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