Política

Secretário dos EUA indica provável reunião entre Trump e Xi

Marco Rubio encontrou chanceler da China em Kuala Lumpur

Redação ANSA 11/07/2025
Secretário dos EUA indica provável reunião entre Trump e Xi
Marco Rubio durante reunião ministerial na Malásia - Foto: ANSA/EPA

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, se reuniu nesta sexta-feira (11) com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em Kuala Lumpur, e indicou que a probabilidade de uma cúpula entre o presidente Donald Trump e o líder chinês, Xi Jinping, acontecer é "alta".

O encontro ocorreu à margem da reunião ministerial da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia, e foi definido por Rubio como "muito construtivo e positivo", apesar das divergências remanescentes entre as partes.

"Achei esta reunião muito construtiva e positiva, e há um forte desejo mútuo" de organizar um encontro entre os respectivos líderes, declarou o representante norte-americano, enfatizando que "as chances são altas".

"Obviamente, há algumas questões nas quais teremos que trabalhar, e isso é esperado de países do nosso tamanho, alcance e influência no mundo", acrescentou, observando que as nações trabalhariam para encontrar uma "data mutuamente aceitável".

Rubio disse ainda ter achado que foi uma reunião que "ofereceu ideias nas quais podemos trabalhar juntos".

Por sua vez, Wang, de 71 anos, teria mantido uma postura de "diplomata sênior" em relação a Rubio, de 54 anos, delineando como as relações entre os dois países deveriam ser estruturadas, de acordo com relatos.

O encontro presencial entre Rubio e Wang é o primeiro entre eles e um dos considerados de mais alto nível entre as nações desde que Trump retornou à Casa Branca em janeiro de 2025.

Entre os temas discutidos estão o dossiê comercial, as tensões geopolíticas e a possível viagem de Trump à China, o que aliviaria as tensões após a trégua tarifária, apesar dos diversos atritos.

Em 2020, a China sancionou duas vezes Rubio, então senador da Flórida, por criticar a condução de Pequim em Hong Kong e Xinjiang, bem como por seu apelo por uma legislação punitiva contra o governo chinês.